08/03/2019 10:28

Mulheres são maioria e ocupam cargos de liderança na FIERN

Nesta sexta-feira, 8 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, uma data que se transformou no símbolo das conquistas que as mulheres efetivaram a partir do século XX.

Nesta sexta-feira, 8 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, uma data que se transformou no símbolo das conquistas que as mulheres efetivaram a partir do século XX.

O 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX.

No Sistema FIERN (FIERN, SESI, SENAI e IEL) as mulheres são maioria, ocupam 52,34% dos cargos e estão em diretorias, gerências e superintendências.

Angélica Teixeira, superintendente do IEL (Instituto Euvaldo Lodi), começou sua carreira como estagiária do SEBRAE. Em 1996, ingressou no Sistema FIERN como Técnica de Nível Superior do IEL e, em 2014, assumiu a superintendência da casa.

“Hoje, a mulher não tem mais o papel de ser do lar. No novo modelo, ela contribui para o desenvolvimento econômico da família. Ou seja, trabalha. Os conceitos sobre o papel desempenhado pela mulher mudaram”, afirma Angélica.

Presidente do Sindiplast (Sindicato das Indústrias de Material e Laminados Plásticos do Estado do Rio Grande do Norte) e diretora da FIERN, a empresária Conceição Tavares é um dos ícones da conquista e da defesa de valorização da mulher. Junto com o esposo, fundou a Iplan – Indústria de Plásticos Andrea, localizada em Parnamirim, pioneira no estado na fabricação de mangueira de irrigação. Integrante do Conselho da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Conceição Tavares foi homenageada pela Abiplast em novembro do ano passado.

Conceição Tavares lembra que mulheres de todo o mundo conquistaram e usufruem mais direitos do que no passado, mas ainda sofrem discriminação no mercado de trabalho, sobretudo no tocante a remuneração salarial menor do que a de homens que ocupam mesmos cargos e função.

“Sou a favor da luta das mulheres pela valorização. Já conseguimos avançar, há mudanças e melhorias, mas ainda existe a discriminação contra mulher e diferenças salariais que precisam acabar.

As mulheres são mães, esposas, batalhadoras e capazes de ocupar o seu espaço em cargos de chefia, presidência de companhias, onde quiser, sem ganhar menos que um homem para isso”, destaca a presidente do Sindiplast. “O dia 8 de março é para refletir sobre a luta de mulheres que perderam as vidas para conquistar direitos importantes para que gerações futuras pudessem usufruir. É reconhecer esse valor, avançar na valorização”, acrescenta .

A Gerente de Educação do SESI Ana Karenine Medina também galgou espaços no Sistema FIERN. Ela começou como estagiária e foi contratada em 2006. Até 2015, supervisionava o programa EBEP (Programa de Educação Básica e Educação Profissional) e a partir do ano seguinte, assumiu a gerência de educação do SESI-RN.

Para ela, o Dia da Mulher é extremamente importante, pois a educação está sempre ligada à mulher. “Não tem como se falar de educação sem saber lidar com o ser humano e saber que ela é independente, ocupa um espaço que antes só os homens chegavam. Hoje em dia não existe mais essa diferença. O mundo é para quem quer correr atrás, é de quem faz a diferença”, explica Karenine.

Glória Navarro, diretora do Centro SENAI Flávio Azevedo, formada em pedagogia, trabalhou trinta e dois ano no Colégio Marista. Depois foi coordenadora pedagógica do SESI. E desde 2 de fevereiro de 2015 ocupa a vaga de diretora.

Nesse período presenciou de perto as mudanças no mercado de trabalho com a inserção de mulheres em áreas que antes eram predominantemente ocupadas por homens. “Antes separava-se, na organização industrial, as tarefas ‘masculinas’ e as ‘femininas’. Isso mudou, hoje vivemos outro tempo, o do empoderamento da mulher, da inteligência emocional, da qualificação profissional”, afirma Glória Navarro.

Como exemplo do avanço das mulheres, a diretora faz referência ao aumento da procura pelas mulheres, no Centro, por cursos na indústria da construção civil, onde suas habilidades se sobressaem com a sutileza nos acabamentos, com a paciência no trabalho, adaptação as tarefas marcando o seu espaço e manifestando-se até mesmo na produtividade da indústria.

Fonte: Assessoria

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista