03/01/2019 12:52

Governo vai abandonar a “legislação fascista da CLT”, diz Guedes

Em referência à criação da carteira de trabalho verde-amarela, o ministro afirmou que Bolsonaro “vai inovar e abandonar a legislação fascista” da CLT.

Em referência à criação da carteira de trabalho verde-amarela, o ministro afirmou que Bolsonaro “vai inovar e abandonar a legislação fascista” da CLT.

Ele defendeu a separação dos benefícios assistenciais da conta da Previdência, acrescentando que o sistema atual, de repartição, “traz várias bombas, bomba demográfica, bomba do financiamento…”.

Guedes disse, porém, que não será um “superministro”, como tem sido apresentado. “Não existe superministro, não existe alguém que vai consertar os problemas do país sozinho, os Três Poderes terão que se envolver”, ressaltou.

Ele cuidará dos antigos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) e de parte da pasta do Trabalho.

O responsável pela nova cara da política econômica do país solicitou ajuda aos parlamentares para avançar com as reformas.

Guedes disse que, se a reforma da Previdência for aprovada, o país terá 10 anos de crescimento sustentável pela frente, com maior expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e investimentos.

Mas, sem essa medida, alertou, o governo precisará trabalhar com uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para flexibilizar o uso das verbas federais, permitindo a desvinculação e a desindexação de despesas obrigatórias, “que engessam 93% do Orçamento”.

Deu no Correio Braziliense

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista