13/11/2018 11:19

Reforma da Previdência vai ficar mesmo para 2019

O governo de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), adotou uma postura de distanciamento protocolar do governo do presidente Michel Temer (MDB).

O governo de transição do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), adotou uma postura de distanciamento protocolar do governo do presidente Michel Temer (MDB).
Por outro lado, a prioridade da futura gestão é priorizar desde já um bom relacionamento com os parlamentares que conquistaram a reeleição.
As conversas com os atuais responsáveis pela articulação política do Palácio do Planalto estão arrefecendo, e o efeito prático disso pode ser o adiamento da votação da reforma da Previdência, que deve ficar para 2019. Mesmo a votação de medidas infraconstitucionais, ou seja, que não alteram a Constituição, podem ser preteridas.
A sinalização atual da equipe política de Bolsonaro é bem diferente da postura na semana passada. Na última quarta-feira, quando ele se reuniu com Temer no Planalto, havia um entendimento de articular medidas prioritárias para o futuro governo.
O diálogo, no entanto, se apresenta meramente técnico. Ontem, o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, se encontrou com a equipe de transição e afirmou que debateram apenas “metodologia de projeções” com a área técnica. Disse também não ter sido convidado para assumir um cargo no próximo governo.
“Esse assunto não foi discutido durante a reunião e nenhuma proposição de alternativa à reforma foi discutida comigo”, garantiu.
Deu no Correio Braziliense

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista