Aos poucos, o candidato do PSL vai montando sua provável equipe econômica. Mas as nomeações vão além da economia.
» Ministério da Economia: Paulo Guedes.
» Secretaria executiva: Ana Paula Vescovi, que já ocupa do cargo, é cotada para mantê-lo.
» Banco Central: o atual presidente, Ilan Goldfajn, ou o economista Luiz Fernando Figueiredo.
» Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): Carlos da Costa, ex-diretor da instituição.
» Banco do Brasil ou Caixa: Luiz Fernando Figueiredo, caso outro nome seja escolhido para o BC.
» 2º e 3º escalões do Executivo e de estatais: Bolsonaro já pediu para mapear todos os cargos ocupados por indicações petistas. A ordem é para que todos os comissionados ligados ao partido adversário sejam exonerados.
» Estatais: As equipes de transição combinaram que o presidente Michel Temer vai segurar todas as nomeações para as empresas. Só na Caixa, há quatro vice-presidências vagas — Habitação, Governo, Corporativa e Fundos de Governo e Loterias.
» Conselho de estatais: o Tesouro Nacional controla 138 empresas com conselhos de administração e fiscal que dispõem de 1.190 vagas com jetons de até R$ 24 mil.
» Agências reguladoras: o combinado também é de que Temer não indicará nomes para os cargos vagos.
» Tribunais Superiores: nos próximos quatro anos, o presidente eleito poderá fazer 10 nomeações nas Cortes. No Supremo Tribunal Federal (STF), o primeiro a sair será o ministro Celso de Mello, que faz 75 anos em 2019.
Os quase ministros
» Casa Civil
Onyx Lorenzoni — o deputado federal (DEM-RS) tem sido um dos principais aliados de Bolsonaro durante a campanha presidencial como articulador político. O nome é dado como certo na pasta.
» Economia
Paulo Guedes — o “guru” e “Posto Ipiranga” de Bolsonaro na área econômica será responsável por juntar três pastas: os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Considerado ultraliberal, é o responsável por comandar todas as decisões para a área.
» Transporte
Osvaldo Ferreira — o general de quatro estrelas da reserva foi responsável por comandar diversas reuniões traçando planos para a infraestrutura do Brasil.
» Relações Exteriores
Luiz Philippe de Orléans e Bragança — o candidato do PSL já afirmou a aliados que o deputado eleito por São Paulo pode ocupar o cargo de chanceler.
» Educação, Cultura e Esporte
Stavros Xanthopoylos ou Mendonça Filho — Bolsonaro afirmou que está procurando alguém que barre a ideologia de gênero na escola.
» Ciência, Tecnologia e Inovação
Marcos Pontes: o nome do astronauta já foi confirmado publicamente por Bolsonaro para integrar o ministério de Ciência e Tecnologia. Formado em engenharia astronáutica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Pontes foi o primeiro sul-americano a ir para o espaço ao participar de uma missão em 2006.
» Justiça
Gustavo Bebianno ou Antonio Pitombo — o presidente interino do PSL é o nome cotado por Bolsonaro para administrar a pasta. Ele cuida da estratégia jurídica da campanha, mas Bebianno nega a aceitação do cargo. Sendo assim, o advogado de Jair Bolsonaro nas ações do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Pitombo, é o mais provável indicado para a vaga.
» Meio ambiente e Agricultura
Nabhan Garcia — integrante da União Democrática Ruralista (UDR). A princípio, as duas pastas ficariam juntas, mas o próprio cotado ao cargo ressaltou que pode rever a junção.
» Defesa
Augusto Heleno — o general da reserva também é responsável pela articulação da campanha de Bolsonaro em Brasília. O presidenciável confirmou o nome.
Deu no Correio Braziliense