25/10/2018 11:04

A possível equipe ministerial de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (PSL) já prepara uma mexida grande na Esplanada dos Ministérios, caso vença a eleição para presidente da República no próximo domingo, cenário mais provável de acordo com as pesquisas de intenção de voto.

Jair Bolsonaro (PSL) já prepara uma mexida grande na Esplanada dos Ministérios, caso vença a eleição para presidente da República no próximo domingo, cenário mais provável de acordo com as pesquisas de intenção de voto.

Vejam quem são os nomes mais cotados para o possível ministério de Jair Bolsonaro, caso vença a eleição neste domingo:

Aos poucos, o candidato do PSL vai montando sua provável equipe econômica. Mas as nomeações vão além da economia.

» Ministério da Economia: Paulo Guedes.

» Secretaria executiva: Ana Paula Vescovi, que já ocupa do cargo, é cotada para mantê-lo.

» Banco Central: o atual presidente, Ilan Goldfajn, ou o economista Luiz Fernando Figueiredo.

» Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): Carlos da Costa, ex-diretor da instituição.

» Banco do Brasil ou Caixa: Luiz Fernando Figueiredo, caso outro nome seja escolhido para o BC.

» 2º e 3º escalões do Executivo e de estatais: Bolsonaro já pediu para mapear todos os cargos ocupados por indicações petistas. A ordem é para que todos os comissionados ligados ao partido adversário sejam exonerados.

» Estatais: As equipes de transição combinaram que o presidente Michel Temer vai segurar todas as nomeações para as empresas. Só na Caixa, há quatro vice-presidências vagas — Habitação, Governo, Corporativa e Fundos de Governo e Loterias.

» Conselho de estatais: o Tesouro Nacional controla 138 empresas com conselhos de administração e fiscal que dispõem de 1.190 vagas com jetons de até R$ 24 mil.

» Agências reguladoras: o combinado também é de que Temer não indicará nomes para os cargos vagos.

» Tribunais Superiores: nos próximos quatro anos, o presidente eleito poderá fazer 10 nomeações nas Cortes. No Supremo Tribunal Federal (STF), o primeiro a sair será o ministro Celso de Mello, que faz 75 anos em 2019.

Os quase ministros

»  Casa Civil
Onyx Lorenzoni — o deputado federal (DEM-RS) tem sido um dos principais aliados de Bolsonaro durante a campanha presidencial como articulador político. O nome é dado como certo na pasta.

» Economia
Paulo Guedes — o “guru” e “Posto Ipiranga” de Bolsonaro na área econômica será responsável por juntar três pastas: os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Considerado ultraliberal, é o responsável por comandar todas as decisões para a área.

»  Transporte
Osvaldo Ferreira — o general de quatro estrelas da reserva foi responsável por comandar diversas reuniões traçando planos para a infraestrutura do Brasil.

» Relações Exteriores
Luiz Philippe de Orléans e Bragança — o candidato do PSL já afirmou a aliados que o deputado eleito por São Paulo pode ocupar o cargo de chanceler.

» Educação, Cultura e Esporte

Stavros Xanthopoylos ou Mendonça Filho — Bolsonaro afirmou que está procurando alguém que barre a ideologia de gênero na escola.

» Ciência, Tecnologia e Inovação
Marcos Pontes: o nome do astronauta já foi confirmado publicamente por Bolsonaro para integrar o ministério de Ciência e Tecnologia. Formado em engenharia astronáutica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Pontes foi o primeiro sul-americano a ir para o espaço ao participar de uma missão em 2006.

» Justiça
Gustavo Bebianno ou Antonio Pitombo — o presidente interino do PSL é o nome cotado por Bolsonaro para administrar a pasta. Ele cuida da estratégia jurídica da campanha, mas Bebianno nega a aceitação do cargo. Sendo assim, o advogado de Jair Bolsonaro nas ações do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Pitombo, é o mais provável indicado para a vaga.

» Meio ambiente e Agricultura

Nabhan Garcia — integrante da União Democrática Ruralista (UDR). A princípio, as duas pastas ficariam juntas, mas o próprio cotado ao cargo ressaltou que pode rever a junção.

» Defesa
Augusto Heleno — o general da reserva também é responsável pela articulação da campanha de Bolsonaro em Brasília. O presidenciável confirmou o nome.

Deu no Correio Braziliense

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista