Energia. 25/07/2018 15:52

Águas rasas no litoral do RN facilitam explorar energia eólica

A geração de energia eólica no mar, em instalações ‘offshore’, começa a dar os primeiros passos no Brasil através do Rio Grande do Norte. A expectativa da Petrobras é que uma planta-piloto comece a funcionar no RN em 2022.

A geração de energia eólica no mar, em instalações ‘offshore’, começa a dar os primeiros passos no Brasil através do Rio Grande do Norte.
A expectativa da Petrobras é que uma planta-piloto comece a funcionar no RN em 2022.
Para o presidente do Conselho de Energias Renováveis da FIERN, Sérgio Azevedo, os ventos sopram a favor e a empreitada tem tudo para dar certo.
“Além do enorme potencial eólico do nosso estado, o Rio Grande do Norte tem também a vantagem de ter uma costa de baixa profundidade, se comparada com outros estados, e isso implica em menor custo na implantação das estruturas offshore”, analisou Azevedo.
A ideia da Petrobras é instalar as torres de geração de eólica ao lado de plataformas da companhia já existentes. Isso deve facilitar a licença ambiental junto ao Ibama já que o órgão dispõe de estudos desses locais. É exatamente essa autorização que falta para que o processo se inicie.
Para acelerar o processo, a estatal busca a parceria de empresas com experiência no segmento. Também nesse ponto, conforme observado por Azevedo, o Rio Grande do Norte leva vantagem já que também desenvolve essa tecnologia. É o caso da ‘Dois A Engenharia’ que tem buscado, cada vez mais, o aperfeiçoamento no setor de energia renovável e que pode contribuir com o projeto.
Confiante, Sérgio Azevedo diz que, “diante de todas as condições favoráveis que o RN tem é agradecer a Deus e trabalhar para dotar o estado de infraestrutura. O investimento em linhas de transmissão é um dos pontos ao qual se deve atentar, pois é preciso escoar a energia que produzimos”, concluiu.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista