Economia 15/01/2018 11:48

Resultado representa uma "sequência sólida de altas", diz economista

O economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, apontou que o resultado de novembro confirma "uma sequência sólida de altas". Na sua avaliação, o atual ciclo de recuperação deve se firmar apoiado em inflação baixa - que garante ganhos reais nos salários-, condições gradualmente menos exigentes e restritas nas condições de crédito, uma gradual alta no investimento privado - após três anos de queda - e aumento da confiança dos empresários e dos consumidores e uma criação incipiente de empregos formais.

O economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, apontou que o resultado de novembro confirma “uma sequência sólida de altas”.
Na sua avaliação, o atual ciclo de recuperação deve se firmar apoiado em inflação baixa – que garante ganhos reais nos salários-, condições gradualmente menos exigentes e restritas nas condições de crédito, uma gradual alta no investimento privado – após três anos de queda – e aumento da confiança dos empresários e dos consumidores e uma criação incipiente de empregos formais.
Em relatório, Ramos ressaltou que sinais mais tangíveis de progresso em direção à consolidação fiscal (tanto a nível federal quanto estadual) permanecem essenciais para “ancorar” o sentimento do mercado e permitir mais melhoras na confiança.
Tanto o IBC-Br quanto o PIB são indicadores que medem a atividade econômica, mas têm diferenças na metodologia.
O IBC-Br foi criado pelo Banco Central para ser uma referência do comportamento da atividade econômica que sirva para orientar a política de controle da inflação pelo Comitê de Política Monetária (Copom), uma vez que o dado oficial do PIB é divulgado pelo IBGE com defasagem em torno de três meses.
O indicador do BC leva em conta trajetória de variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (indústria, agropecuária e serviços).
Já o PIB é calculado pelo IBGE a partir da soma dos bens e serviços produzidos na economia. Pelo lado da produção, considera-se a agropecuária, a indústria, os serviços, além dos impostos.
Já pelo lado da demanda, são computados dados do consumo das famílias, consumo do governo e investimentos, além de exportações e importações.

Deu em O Globo
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista