Economia 10/01/2018 09:36
Alimentação, Bebidas e Transportes foram os vilões dos preços
Após recuar de 0,42% em outubro para 0,28% em novembro, o IPCA voltou a subir em dezembro e foi para 0,44%, sob influência, principalmente, da aceleração na taxa dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,38% em novembro para 0,54% em dezembro) e Transportes (de 0,52% para 1,23%). No grupo dos alimentos, após sete meses consecutivos de variação negativa, a mudança de -0,38% em novembro para 0,54% em dezembro deveu-se à alimentação consumida em casa, que passou de -0,72% para 0,42%.
Após recuar de 0,42% em outubro para 0,28% em novembro, o IPCA voltou a subir em dezembro e foi para 0,44%, sob influência, principalmente, da aceleração na taxa dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,38% em novembro para 0,54% em dezembro) e Transportes (de 0,52% para 1,23%).
No grupo dos alimentos, após sete meses consecutivos de variação negativa, a mudança de -0,38% em novembro para 0,54% em dezembro deveu-se à alimentação consumida em casa, que passou de -0,72% para 0,42%.
Apesar de alguns produtos terem caído de preços, como o feijão-carioca (-6,73%) e o leite longa vida (-1,43%), outros, também importantes na mesa dos brasileiros, exerceram pressão contrária, como as carnes (1,67%), as frutas (1,33%), o frango inteiro (2,04%) e o pão francês (0,67%).
A alimentação consumida fora de casa também acelerou de novembro para dezembro, com os preços subindo, em média, 0,74%. Veja a seguir as principais altas e quedas no grupo dos alimentos.
Já os principais impactos individuais no índice do mês, ambos de 0,09 p.p., foram exercidos pelas passagens aéreas, com alta de 22,28%, e pela gasolina, cujo preço do litro ficou, em média, 2,26% mais caro.
Juntos, com impacto de 0,18 p.p., estes dois itens representaram 41% do IPCA de dezembro.
Eles também foram os principais responsáveis para que o grupo Transportes (1,23%) apresentasse a maior alta no mês, considerando-se, ainda, o aumento de 4,37% do etanol, com impacto de 0,04 p.p. Na gasolina, observa-se que o aumento é reflexo dos reajustes concedidos durante o período de coleta do índice, que montam de 2,05%.
No grupo Vestuário (0,84%), os destaques ficaram com os itens roupa masculina (1,27%), roupa infantil(1,05%), roupa feminina (0,71%) e calçados (0,69%).
Considerando os demais grupos, destacam-se, no lado das altas: plano de saúde (1,06%), empregado doméstico (0,52%) e eletrodomésticos (0,36%).
Por outro lado, o principal impacto para baixo foi exercido pela energia elétrica (-0,12 p.p.), do grupo Habitação (-0,40%), já que as contas ficaram 3,09% mais baratas.
Isto devido à volta, a partir de 1º de dezembro, da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com custo adicional nas tarifas de R$ 0,03 por cada kwh consumido, em substituição à vermelha patamar 2, que implicava em um custo adicional de R$ 0,05 por cada kwh.
Cabe destacar o reajuste de 29,60% em uma das concessionárias de energia de Porto Alegre, em vigor desde 21 de dezembro.
Deu no Portal do IBGE
Descrição Jornalista
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