Política 30/10/2017 05:22

Temendo os radicais partidos começam a falar em alianças

Diante da persistência de uma polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deputado federal Jair Bolsonaro a menos de um ano da eleição presidencial, partidos começam uma série de exercícios e conversas no sentido de aglutinar forças.

Diante da persistência de uma polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deputado federal Jair Bolsonaro a menos de um ano da eleição presidencial, partidos começam uma série de exercícios e conversas no sentido de aglutinar forças.
O problema é que cada um se vê como “a novidade” para atrair o eleitor, seja no campo da esquerda que não deseja seguir com Lula, seja ao centro, em que todos rejeitam o extremista Bolsonaro.
O primeiro a fazer ensaios neste sentido foi o PSDB que, depois da queda de avaliação do prefeito de São Paulo, João Doria, afunilou as forças em torno do governador paulista, Geraldo Alckmin.
Internamente, os dois se esforçam em busca de unidade, fizeram questão de posar lado a lado na convenção do PSDB paulistano ontem. Existe inclusive movimentos para fazer de Doria vice de Alckmin, conforme antecipou, na última quarta-feira, o blog da Denise, no site do Correio Braziliense. Porém, fora de São Paulo, a construção não colou.
“Não tem chance. Uma chapa pura paulista perde força no restante do país. João Doria é o candidato natural ao governo de São Paulo. Assim, o partido tem chance de eleger o governador, ficar com a prefeitura e ter em Alckmin o melhor nome para a Presidência da República”, diz o presidente do PSDB do Distrito Federal, deputado Izalci Lucas, que planeja disputar o governo local.
Deu no Correio Braziliense

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista