Prova dessa busca é a crescente participação das companhias no Programa Pró-Ética, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).
A iniciativa consiste em fomentar a adoção voluntária de medidas de integridade pelas empresas, por meio do reconhecimento público daquelas que se mostram verdadeiramente comprometidas com a prevenção e o combate à corrupção e a outros tipos de fraudes.
No processo deste ano, 288 organizações estão concorrendo ao programa, número 48% superior ao do ano anterior. O número de aprovações, no entanto, tem sido pequeno: das 195 empresas que se inscreveram na seleção de 2016, por exemplo, apenas 25 conseguiram atender aos critérios de enquadramento estabelecidos para a concessão do Pró-Ética.
O grande desafio é adequar as estruturas de administração das empresas aos princípios e estruturas de governança corporativa e compliance demandados pela Controladoria-Geral da União para a concessão do reconhecimento. Por isso, é recomendável se preparar com antecedência, com tempo hábil para cumprir todas as exigências.
Deu no Estado de São Paulo