Sem categoria 12/05/2017 09:25

Delação de marqueteiros do PT chega ao RN

Citado na colaboração premiada do casal de marqueteiros Mônica Moura e João Santana, o governador Fernando Freire não deverá colaborar com a Lava Jato em razão do tempo transcorrido. O casal de marqueteiros revelou à força-tarefa de procuradores da República que recebeu dinheiro em caixa dois para a campanha de Freire ao Governo do RN em 2002.

Citado na colaboração premiada do casal de marqueteiros Mônica Moura e João Santana, o governador Fernando Freire não deverá colaborar com a Lava Jato em razão do tempo transcorrido.

O casal de marqueteiros revelou à força-tarefa de procuradores da República que recebeu dinheiro em caixa dois para a campanha de Freire ao Governo do RN em 2002.
Juridicamente, tratando-se dessa acusação, não há relevância.
Caixa dois não é crime com tipificação penal delineada. Ele encontra no Código  Eleitoral a delimitação sobre o tema: trata-se de falsidade ideológica eleitoral, com prescrição estipulada em 12 anos.
“Portanto, faz mais de 15 anos esses eventos narrados. Ainda não  me inteirei do teor da delação nem me reuni com meu cliente. Mas, superficialmente, a análise é de prescrição”, comentou o advogado de Fernando Freire, Flaviano Gama.
Citação
O ex-governador Fernando Freire é um dos citados na delação premiada do casal de marqueteiro João Santana e Mônica Moura. O sigilo dos depoimentos foi levantado nessa quinta pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o casal, Freire pagou em caixa 2 ao casal à campanha para o governo do RN em 2002. O ex-governador está preso desde 2015 em Natal.
De acordo com o casal, eles receberam o dinheiro em Natal e ficou ainda uma promessa de pagamento posterior assinado em promissória.
Mônica Moura afirmou que a dívida jamais foi quitada.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista