Sem categoria 08/03/2017 11:58

Produção industrial cresce depois de 34 meses

Em janeiro de 2017, na série livre de influências sazonais, a produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após acumular expansão de 2,9% nos dois últimos meses de 2016.

Em janeiro de 2017, na série livre de influências sazonais, a produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após acumular expansão de 2,9% nos dois últimos meses de 2016.

No confronto com igual mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), o total da indústria apontou crescimento de 1,4% em janeiro de 2017, interrompendo 34 meses consecutivos de resultados negativos nesse tipo de comparação.

Com o recuo de 5,4% em janeiro de 2017, a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, permaneceu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Na passagem de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, 12 dos 24 ramos pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 10,7% assinalado por veículos automotores, reboques e carrocerias, que interrompeu dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 18,7%.

Outras contribuições negativas relevantes vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,5%), de máquinas e equipamentos (-4,9%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,0%) e de produtos de borracha e de material plástico (-3,8%). Vale ressaltar que essas atividades mostraram taxas positivas em dezembro de 2016: 17,7%, 1,6%, 10,8% e 8,0%, respectivamente.

Por outro lado, entre os doze ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (21,6%), com o primeiro eliminando parte da queda de 5,6% acumulada nos dois últimos meses de 2016; e o segundo recuperando a perda de 19,4% verificada entre setembro e dezembro do ano passado.

Outros destaques positivos sobre o total nacional vieram de produtos alimentícios (1,2%), de bebidas (5,5%), de indústrias extrativas (1,1%), de metalurgia (1,8%), de produtos de minerais não-metálicos (2,6%), de celulose, papel e produtos de papel (2,3%) e de outros equipamentos de transporte (6,4%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (-7,3%) e bens de capital (-4,1%) mostraram as taxas negativas mais acentuadas em janeiro de 2017, com o primeiro eliminando parte do ganho de 12,0% acumulado nos dois últimos meses do ano passado; e o segundo intensificando o recuo de 3,8% registrado em dezembro de 2016.

Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (3,1%) e de bens intermediários (0,7%) assinalaram os resultados positivos nesse mês, com o primeiro avançando 7,4% em dois meses seguidos de crescimento na produção; e o segundo acumulando expansão de 3,2% nos últimos três meses.

Deu no Portal do IBGE

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista