Sem categoria 14/05/2014 06:29
Nas vésperas da Copa aumentam os protestos por um país melhor
Cinco dias depois dos protestos que pararam o Rio de Janeiro, na última quinta-feira, novas manifestações invadiram a cidade.
Desta vez, além dos rodoviários, vigilantes e engenheiros saíram às ruas para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Houve depredação e prisões.
Em São Paulo, cerca de 5 mil profissionais de educação bloquearam a Avenida Paulista no fim da tarde, complicando o trânsito já caótico da região.
Os atos públicos chegam ao Palácio do Planalto como um prenúncio das mobilizações marcadas para amanhã, batizadas, na internet, como o Dia Internacional de Lutas contra a Copa.
Antes protagonizados por black blocs, os protestos agora reúnem categorias profissionais que se aproveitam da visibilidade do torneio — e da proximidade das eleições — para intensificar as cobranças.
A menos de um mês do início do Mundial, o gigante dá sinais de um novo despertar, com poder de influenciar diretamente na corrida presidencial.
Além dos anseios de categorias específicas — como os servidores do Judiciário em greve em Manaus —, pesam contra a gestão Dilma Rousseff o índice pífio de conclusão, até agora, de 41% dos projetos prometidos em 2010, como preparativos para a Copa que se tornariam legado para o país, nas áreas de mobilidade, segurança, telecomunicação e estádios.
Canteiros de obra ainda em andamento, aeroportos em reformas, estádios inacabados, a 29 dias do Mundial, insuflam os movimentos sociais que adotam postura crítica em relação ao evento.
Só 38% das obras de mobilidade, conforme mostrou o Correio no último domingo, foram concluídas.
O tema do transporte é o mais caro entre a população e foi responsável pelas primeiras manifestações de junho do ano passado.
Deu no Correio Braziliense
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