Sem categoria 21/02/2014 04:51

Nova classe C não quer preço, quer marca

Por fatorrrh_6w8z3t

“A classe C não quer preço, quer marca”, afirmou o publicitário Luiz Lara, sócio da agência Lew’Lara/TBWA, durante o relançamento do Arena do Marketing, bate-papo sobre o universo publicitário promovido pela Folha e pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Para Lara, que dividiu a Arena com o diretor-geral da graduação da ESPM de São Paulo, Luiz Fernando Garcia, sob a mediação do jornalista da Folha Morris Kachani, essa inclusão da classe C no mundo das marcas reforça ainda mais o papel da propaganda de informar, educar e entreter.
“A propaganda brasileira educa e forma cidadania. Ensinou crianças a escovar os dentes e donas de casa a usar máquina de lavar. Quanto mais você se informa, melhor a sua capacidade para decidir”, disse Lara.
Na sua opinião, a publicidade, antes presa ao intervalo da programação da TV, está encontrando novos caminhos e interagindo com o consumidor em diferentes plataformas, seja na internet, seja no ponto de venda.
“A propaganda era uma intromissão; hoje, sobretudo com a internet, ficou mais divertida, mais relevante.”
Para ele, o jovem que hoje vai às ruas cobrar do poder público melhorias no transporte e na saúde também exige das marcas que sejam mais verdadeiras e transparentes.
“O futuro é o capitalismo de valor compartilhado. Tem que haver equilíbrio entre o que você faz, diz e entrega.”
Na sua opinião, o jovem é mais consciente de questões ambientais e sociais.
“O cidadão quer a Copa, mas também quer se manifestar quando vê a construção de um belíssimo estádio localizado em uma área pobre. O mesmo acontece com as marcas, quando não há coerência.”

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista