A cada vitória e alegria que o Botafogo promove agora em 2013, não posso deixar de lembrar do meu avô torto João de Freitas de Oliveira.
Torcedor do Fogão, lá pelos anos 50, foi o principal influenciador da minha escolha clubística.
Que dura a vida inteira.
Dos 6 irmãos, 5 torcem pelo Botafogo e um pelo Flamengo.
Meu avô gostava de ouvir os jogos do Botafogo, pelo rádio, ao lado dos netos.
Com uma característica única.
Ele se emocionava ou se irritava com o jogo e ia torcendo o primeiro botão da camisa.
Formal, não dizia palavrão na frente dos netos.
Quando o ataque era do Botafogo, torcia o botão para um lado.
Quando era do time adversário, girava o botão no sentido contrário.
Aos 15 minutos do primeiro tempo os botões de cima já estavam arrancados.
E assim seguia.
No final da partida, com vitória ou derrota, não tinha um só botão pregado.
Minha avó Anália trazia outra camisa e cuidava de ajeitar os botões para a próxima partida do Botafogo.