Sem categoria 05/09/2013 05:32

Emserv, fechada em 2003, paga dívidas trabalhistas

Por fatorrrh_6w8z3t

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) homologou mais 20 acordos trabalhistas, no valor aproximado de R$ 140 mil, envolvendo os ex-empregados da Empresa de Vigilância e Transporte de Valores (Emserv), que funcionou durante 30 anos e já foi a maior empresa de vigilância do Rio Grande do Norte e uma das mais importantes do nordeste.
O TRT-RN tem realizado sucessivos acordos entre a Emserv e seus ex-funcionários, através de audiências de conciliação. A empresa se encontra em regime especial de execução, segundo o coordenador da Central de Apoio à Execução (CAEx), juiz Antônio Soares Carneiro.
Pelo acordo, os reclamantes estão recebendo 25% do valor a que teriam direito, mas por se tratar de uma empresa que encerrou suas atividades em 2003, e que ficou muito tempo sem pagar o que devia diante da difícil situação financeira, praticamente todos os reclamantes estão aceitando essa condição.
O pagamento dos acordos vem sendo garantido por conta da renda apurada com o leilão de um terreno em Parnamirim, que pertencia ao patrimônio pessoal do proprietário da Emserv, o empresário Rui Barbosa e foi arrematado pelo valor de R$ 2 milhões.
Um detalhe que vem ajudando na homologação dos acordos é, segundo o juiz Antônio Soares Carneiro, tem sido no visto no depoimento dos próprios reclamantes, que reconhecem a condição de “bom patrão” de Rui Barbosa.

Para ele, quitar essas dívidas trabalhistas com seus ex-funcionários lhe dá uma sensação de “estar com a consciência tranqüila do dever cumprido”.
As ações trabalhistas contra a Emserv tramitam na Justiça do Trabalho há mais de 10 anos e envolvem cerca de 400 reclamantes, dos quais 200 já homologaram acordos. “Esse número só não é maior porque muitos reclamantes não estão sendo localizados”, revela o juiz Antonio Carneiro.
Ele pede aos reclamantes que ainda não foram contatados que procurem seus advogados ou a própria Justiça do Trabalho para homologar os acordos.
“Vamos marcar uma nova audiência de conciliação assim que  fizermos contato com mais reclamantes”, anuncia o magistrado.
Fonte: Assessoria

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista