Sem categoria 03/06/2013 06:31

Um tanto de cretinice

Por fatorrrh_6w8z3t

Tem um tanto de cretinice a cobertura que parte da imprensa deu ao fato do Senador Fernando Collor ter defendido o patrocínio da Caixa Econômica ao time do ASA de Arapiraca.
Do mesmo modo como fez o Presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves, que saiu em defesa do ABC e do América, clubes potiguares que disputam o Campeonato Brasileiro da Série B, como se o banco não ganhasse nada com isso.
Chamam de politização dos patrocínios, pressão, lobby, tráfico de influência e trombeteiam que é algo imoral, aético e desonesto.
Sem falar que paira no ar um pouco de preconceito contra os clubes menores do Nordeste.
É como se aqui a Caixa ou o Banco do Brasil só tivessem a obrigação de receber, emprestar, cobrar juros elevados e nada devolver.
Sem levar em consideração, quem é do ramo entende, que o patrocínio estampado nas camisas dos clubes populares terá mídia direta durante todo o campeonato, exposta nas redes de televisão e nos próprios estádios.
Para apoiar um clube a Caixa ou o Banco do Brasil exigem que a conta do Estado, ou das maiores Prefeituras, seja transferida para sua carteira de clientes.
Um patrocínio de R$ 1 milhão ao ASA ou ao ABC, caso a Caixa receba uma conta que movimentará R$ 100 milhões ao mês, é lucro para o banco.
Os analistas sabem disso.
Mas fingem que não sabem.
E o patrocínio só virá se existir este tipo de contrapartida.
Como no RN não houve esta contrapartida e ninguém transferiu a conta para a Caixa, não há patrocínio ao ABC ou ao América.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista