Sem categoria 18/05/2013 06:12

Cresce o número de mulheres empreendedoras

Por fatorrrh_6w8z3t

Com muita persistência, Eugênia Barros de Medeiros entrou no ramo de panificação, em 1993, e transformou um pequeno negócio em uma das principais padarias de Mossoró, a Pão Nosso, cuja área passou de 70 para 1,5 mil metros quadrados.
A empresária expandiu as atividades e, hoje, está à frente de outras quatro empresas, duas cantinas universitárias, um restaurante e uma choperia.
A 266 quilômetros da mossoroense, Naya Alves produz, em Parnamirim, balas de leite artesanais e conquista mercados importantes, como São Paulo e Pernambuco, com uma receita tradicional de família. 120 quilos da guloseima ganham espaço em prateleiras de lojas, conveniências, restaurantes e outros pontos comerciais.
Antes disso, na década de 90, a empresária Ivone Freire inovava, abrindo em Natal o primeiro restaurante self-service do Nordeste, o Talher, que, atualmente, gera uma receita anual bruta superior a R$ 1,2 milhão.
Os exemplos ratificam o que as estatísticas e números já revelam. As mulheres avançam no empreendedorismo no Rio Grande do Norte.
De acordo com estudo inédito feito pelo Sebrae, denominado As Mulheres Empreendedoras do Brasil,  a quantidade de empresárias à frente do negócio só evoluiu entre 2001 e 2011.
Apesar de os homens ainda dominarem o meio empresarial, elas já somam mais de 115 mil donas de negócios, em universo de 362.502 estabelecimentos. Isso comprova que, além de ganhar espaço no mercado de trabalho e galgaram posições de poder na política, o sexo feminino também conquista espaço no empreendedorismo.
“Aos poucos o número de empreendedoras vem crescendo e vai desfazendo a hegemonia masculina à frente dos negócios. E a tendência é crescer mais”, analisa Etelvina Costa, que é a gestora do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios no Rio Grande do Norte, principal premiação que reconhece o empreendedorismo feminino no estado.
Segundo ela, esse percentual de 31,7% é significativo frente aos números no início da década passada. “Quanto mais escolarizadas, maior a participação no mundo dos negócios”, conjectura Etelvina Costa.
Deu no Portal do Sebrae/RN

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista