23/09/2019 09:02
Amazônia e soberania nacional serão focos do discurso na ONU
O Presidente Jair Bolsonaro deve argumentar, entre outras coisas, que as queimadas estão na média dos últimos 15 anos e defender a soberania do Brasil, e dos demais países amazônicos, sobre este território. Durante a live semanal da última quinta-feira (19), o presidente ponderou que “não vai brigar com ninguém” na assembleia e fará um discurso objetivo.
Na visão de Bolsonaro, há uma tentativa de desconstruir a imagem do Brasil no exterior, e isso precisa ser enfrentado, pois pode prejudicar o agronegócio do país, caso essa crise possa gerar sanções comerciais ao país.
Segundo a Presidência da República, o discurso de Bolsonaro também deve abordar medidas tomadas pelo governo na economia e em temas como combate à corrupção e segurança pública. Na única reunião de alto nível prevista, o presidente deve se encontrar com o secretário-geral da ONU, Antonio Gutérrez.
Os demais encontros com chefes de Estado que estavam sendo planejados acabaram sendo cancelados, por motivos de saúde, para que o presidente volte mais cedo ao Brasil e tenha um melhor rotina de recuperação da cirurgia.
A agenda também inclui, segundo Bolsonaro, um jantar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite de hoje (22), mas ainda não há detalhes sobre quem mais deve participar. O embarque do presidente e comitiva está previsto para às 8h, na Base Aérea de Brasília, e a chegada a Nova York deve ocorrer por volta das 16h.
Jair Bolsonaro deverá ser acompanhado pelos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), da primeira-dama Michelle e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Se juntarão à comitiva, já nos EUA, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), que chegaram antes aos Estados Unidos. O retorno ocorrerá na noite de terça-feira (23), mesmo dia do discurso presidencial na ONU.
Deu na Agência Brasil
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