Censura 17/08/2025 14:49
Lula quer suspender redes por até 60 dias sem decisão judicial
governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs medidas rigorosas contra plataformas digitais que se recusarem a remover conteúdos ilícitos, autorizando a suspensão de redes sociais por até 60 dias — e o mais polêmico: sem necessidade de decisão judicial prévia.
Segundo o texto, a penalização inicial poderá ser de 30 dias, sendo prorrogável por mais 30 dias em caso de reincidência. Apenas após esse período será exigida intervenção judicial para prolongar a suspensão. A proposta foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.
A proposta detalha um conjunto com mais de 60 artigos abordando temas como:
A previsão é que o texto seja enviado ao Congresso Nacional na próxima semana, em meio a um cenário político delicado, marcado por tensões envolvendo sobretaxas dos EUA ao Brasil e debates acalorados sobre influenciadores digitais.
A definição final do projeto foi tomada após reunião no Palácio do Planalto, realizada na quarta-feira (13). Houve divergência entre os presentes: enquanto alguns defendiam a necessidade de decisão judicial, outros propunham suspensão administrativa imediata.
Prevaleceu a segunda visão: a possibilidade de suspensão por até 60 dias sem sentença judicial, com previsão de multas e sanções financeiras.
Um dos pontos centrais da proposta é a responsabilização direta das plataformas digitais, em consonância com o entendimento atual do Ministério da Justiça, da Advocacia-Geral da União (AGU) e com decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Marco Civil da Internet.
Segundo o texto, empresas devem identificar e remover rapidamente conteúdos ilícitos publicados por terceiros, sob pena de penalidades severas.
O projeto segue o modelo europeu de “dever de precaução”, exigindo que as plataformas evitem a circulação de conteúdos criminosos relacionados a:
Além disso, o projeto inclui no rol de crimes passíveis de censura digital os crimes contra o Estado Democrático de Direito, como:
Também será considerado ilícito o uso indevido de identidade de pessoas públicas, contas ou marcas governamentais sem autorização.
Empresas com mais de 3 milhões de usuários terão obrigações adicionais, como:
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