
O comentarista Vinícius Bueno foi na mesma linha e citou a quantidade de atacantes.
– Ele é disparado quem tem o trabalho mais difícil aqui. Porque esse negócio de ficar tendo que reinventar um time a todo momento é péssimo. Ele é o que vai sofrer da vez, ele é o que vai reclamar da vez, mas se vier um outro técnico daqui a seis meses, o jeito do Textor trabalhar é esse. Contrata um cara, daqui a três meses vende, faz dinheiro, contrata outro. O Botafogo quer o Gonçalo Ramos, do Porto. Eu confesso, não conheço. São oito atacantes contratados já nesse ano, vem mais um. O que o Botafogo está fazendo com nove atacantes no elenco, cara? Eu não consigo entender – frisou Vinícius Bueno, que viu pontos positivos no empate em 0 a 0 com o Vitória.
– O Davide Ancelotti acabou de chegar, primeiro jogo que ele assinou a súmula como treinador para valer. Eu gostei que foi um Botafogo muito vertical. Lembrou muito aquele estilo de jogar de 2024 com o Artur Jorge, que é um time que pega a bola e já pensa em acelerar, já pensa em chegar rápido no gol adversário. E eu acho que a gente não via tanto isso com o Botafogo, com o Renato Paiva no comando. Era um time que trocava muito passes de lado, que escolhia sempre a melhor jogada e era moroso demais, demorava pra escolher a jogada. Ontem foi um time muito agudo, muito vertical, eu gosto disso. Tem que fazer a ressalva de que o Vitória não é parâmetro pra você hoje analisar se o time foi bem ou mal, porque o Vitória está muito mal. Então você jogar bem contra o Vitória é quase que uma obrigação, é o que se espera do Botafogo hoje. De qualquer maneira, o resultado foi péssimo, mas o desempenho eu acho que foi bom, né? Botou o goleiro pra trabalhar, duas bolas na trave, uma pena que a bola não entrou – completou.