Psicologia 27/06/2025 09:26
Se você empilha roupas na cadeira todos os dias, você tem um problema, segundo a psicologia
Você chega em casa, troca de roupa e, em vez de dobrar e guardar no armário, ela vai direto para a cadeira do seu quarto. No dia seguinte, a cena se repete — e quando você percebe, já existe uma pilha de roupas morando ali.
Se esse hábito soa familiar, saiba que, segundo a psicologia, ele pode estar dizendo muito sobre seu estado emocional.
A famosa “cadeira das roupas” pode parecer apenas um gesto preguiçoso, mas, para especialistas, o costume de empilhar peças ali pode revelar sinais de sobrecarga mental, procrastinação e até dificuldade em lidar com decisões simples do dia a dia.
Afinal, por que é tão difícil decidir o que fazer com uma roupa que foi usada, mas não está suja o suficiente para lavar — e ao mesmo tempo não está limpa o bastante para voltar ao armário?
A seguir, entenda por que esse comportamento pode ter raízes mais profundas e o que ele pode estar tentando comunicar sobre você.
Tudo começa a fazer sentido após a leitura do estudo da psicóloga Cristina Salvatori, “Se não há tempo, quando? Procrastinação: origens e tratamento”. De acordo com sua tese, uma mente sobrecarregada tende a enxergar tarefas simples como obstáculos que podem ser adiados. Nesse cenário, a desordem sobre a cadeira é um reflexo claro do acúmulo de pensamentos não resolvidos.
Ou seja, o ato de empilhar roupas na cadeira pode simbolizar emoções ou decisões pendentes. Trata-se de uma forma de procrastinação e também de evitação emocional, em que a mente evita lidar com tarefas simples por estar sobrecarregada.
De acordo com o psicólogo americano David Cohen, “a bagunça física, como o acúmulo de roupas, pode ser uma manifestação concreta de uma sobrecarga emocional ou mental”.
Nesse sentido, Cohen explica que, em alguns casos, “o ato de não guardar as roupas reflete uma dificuldade em lidar com todas as suas responsabilidades, pensamentos e tarefas pendentes”. Para pessoas com níveis elevados de estresse ou ansiedade, o simples gesto de guardar as roupas pode representar mais do que parece: é um reflexo da dificuldade de lidar com o excesso de demandas.
Guardar roupas usadas no armário pode gerar ansiedade em pessoas que sentem dificuldade ou estresse ao tomar decisões. Esse comportamento costuma ser mais comum em quem tem um forte senso de responsabilidade ou necessidade de manter a ordem com regras muito rígidas: roupas sujas com roupas sujas, roupas limpas com roupas limpas, e as “meio usadas” acabam na cadeira.
Aqui vão algumas dicas para ajudar a quebrar esse ciclo:
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