Curiosidades 08/06/2025 06:51
Mulher some por décadas e é encontrada morta com TV ligada após 42 anos
Em 12 de maio de 2008, uma das descobertas mais inquietantes da história recente da Croácia veio à tona: o corpo mumificado de Hedviga Golik, enfermeira nascida em 1924, foi encontrado em seu apartamento no bairro Medveščak, em Zagreb, 42 anos após sua morte.
O mais espantoso é que, ao lado do corpo, havia uma xícara de chá e a televisão ainda estava ligada. A cena parecia congelada no tempo. Ela foi encontrada deitada na cama, coberta por cobertores, com o ambiente preservado e repleto de teias de aranha, como se a vida ali tivesse simplesmente parado.
Hedviga levava uma vida extremamente reclusa. Vivia sozinha em um apartamento de 18 m², no sótão de um prédio de quatro andares, e evitava contato com vizinhos. Era conhecida por enviar listas de compras em um balde, descido por uma corda, para que os vizinhos fizessem suas compras.
Após seu desaparecimento, muitos supuseram que ela tinha se mudado ou que havia aderido a uma seita religiosa, segundo os rumores que circulavam na época.
O corpo foi descoberto quando representantes do prédio decidiram realizar reformas e notaram que Hedviga não havia respondido às notificações.
Ao arrombarem a porta, depararam-se com a cena intacta. A autópsia não conseguiu determinar a causa exata da morte, mas indicou que ela faleceu durante uma estação fria, o que favoreceu a mumificação natural do corpo.
O caso repercutiu em jornais internacionais, como The Guardian, Daily Telegraph e The New York Times. Um dos pontos mais intrigantes foi o fato de que as contas de eletricidade seguiam sendo pagas, permitindo que a TV permanecesse ligada por tanto tempo.
Investigações revelaram que o arquiteto do prédio, falecido em 2005, era quem mantinha os pagamentos em dia, o que só aumentou o mistério em torno da história.
O caso de Hedviga Golik é um símbolo trágico do isolamento social urbano. Em meio à hiperconectividade digital atual, sua história serve como um alerta sombrio sobre os efeitos da indiferença e do afastamento comunitário.
“Em uma era de conexões digitais, a história de Hedviga Golik nos lembra da importância de manter laços humanos e cuidar uns dos outros.”
Descrição Jornalista
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