O vice-presidente da FIERN, presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário, Fabricação de Cimento, Cal e Argamassa (SINECIM-RN) e da Comissão Temática de Meio Ambiente (COEMA), Marcelo Rosado, participou do Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF), realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
O evento reuniu representantes de diversos setores com o objetivo de discutir soluções para a transição rumo a um modelo econômico mais sustentável e regenerativo.
Promovido anualmente pelo Fundo Finlandês de Inovação Sitra, em parceria com instituições internacionais, o WCEF é considerado um dos mais importantes espaços de debate sobre economia circular no mundo.
Nesta edição, organizada em conjunto com a FIESP, SENAI-SP, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e SENAI Nacional, o fórum abordou temas estratégicos para a América Latino com objetivo de promover a troca de experiências e práticas bem-sucedidas entre líderes empresariais, representantes governamentais, pesquisadores e integrantes da sociedade civil.
Para o vice-presidente da FIERN, a presença do setor industrial potiguar nesse espaço reforça o compromisso com a inovação e com a busca de soluções sustentáveis para os desafios atuais.
“Discutir economia circular é simbólico e estratégico. A indústria tem um papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável, e precisamos estar inseridos nas agendas globais que promovem inovação, cooperação internacional e responsabilidade socioambiental”, destacou.
O evento contou ainda com a participação da ex-ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Izabella Teixeira, que destacou os desafios da transformação energética e defendeu a necessidade de uma abordagem integrada para garantir uma transição justa.
“Os mercados estão sendo reinventados, não só pela escassez de recursos, mas também por novas visões de desenvolvimento”, disse. De acordo com ela, as formas de consumir energia e a decisão estratégica de descarbonizar exigem convergência entre as eras climática, da natureza e digital.
A ex-ministra também ressaltou a importância de compreender os impactos nas cadeias produtivas e nas estruturas de emprego para evitar colapsos sistêmicos.
“É difícil fazer uma transição justa se não entendemos o que é equidade. temos que pensar isso muito estrategicamente para entender como as cadeias de valor são impactadas”, completou.
Ao longo da programação, o WCEF2025 apresentou casos práticos de economia circular aplicados à indústria, soluções inovadoras desenvolvidas por startups e debates sobre temas como a cooperação internacional, o papel do comércio global na promoção da circularidade e a contribuição do setor produtivo no enfrentamento das mudanças climáticas.
Um dos destaques foi a sessão “Circular Talks – Ideias que inspiram, práticas que transformam”, liderada pela CNI e pela FIESP, que promoveu o compartilhamento de experiências no setor industrial.
