Celebramos, a cada mês de maio, o Dia da Indústria, evidenciando 25 de maio como a data dedicada a reconhecer a importância do setor industrial no desenvolvimento econômico e social do Brasil.
A data, inicialmente, foi fixada em homenagem ao industrial e engenheiro Roberto Simonsen, falecido no dia 25 de maio de 1948, um dos fundadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que também muito escreveu sobre a economia brasileira e se tornou um defensor de sua modernização.
Com o passar dos anos a data escolhida alargou o debate sobre a importância da Indústria que, além de grande geradora de empregos, é uma célula vocacionada para a inovação e tecnologia, uma verdadeira força motriz da prosperidade social e econômica.
A data, por sua vez, também nos oportuniza registrar alguns dos desafios que continuam presentes na Indústria, dentre os quais, a burocracia fiscal, a infraestrutura que exige investimentos adicionais para logística, a ausência de crédito barato para inovação (automação, inteligência artificial, internet das coisas, por exemplo) e o custo geral do emprego, situações que deveriam ser avaliadas permanentemente e deferidas soluções que viabilizassem, cada vez mais, o empreendedorismo industrial.
Quanto a responsabilidade ambiental, certamente, muito já avançamos. A busca por práticas mais sustentáveis – sob o prisma de análise ambiental – é hoje uma realidade na vida industrial, aliás, um caminho sem volta! A indústria atual compatibiliza produção e responsabilidade socioambiental.
Sobre a indústria no Rio Grande do Norte, eis alguns dados extraídos do Atlas da Indústria Potiguar, instrumento de consulta disponível no Observatório da Indústria Mais RN: 13.503, total de indústrias; 129.524 trabalhadores; 22,89% do PIB RN; salário médio superior ao mínimo nacional. Um cenário que até poderia ser melhor, mas já é significativo para a economia potiguar.
Precisamos nos dedicar a construir alternativas para que a indústria cresça ainda mais no interior do Rio Grande do Norte. A Federação das Indústrias do RN tem apresentado uma pauta positiva em favor de um ambiente de negócio racional e próspero, de forma a contemplar todo o potencial natural e incentivar a neoindustrialização em nosso estado.
Quanto mais indústria, mais distribuição de renda! Quanto mais a renda (pelo emprego formal, pela prestação de serviços e pelo empreendedorismo) chegar em todos os recantos do Estado, mais desenvolvimento para o território potiguar! E um desenvolvimento que transforma, edifica, traz qualidade de vida para as pessoas.
Assim, nesta semana dedicada à sua importância e a reflexão de seus desafios, a FIERN reforça seu permanente posicionamento, de forma propositiva, por uma indústria MAIS FORTE.
Deu em Tribuna do Norte
