Raimundo destaca que o Rio Grande do Norte, um dos territórios globais com maior potencial para turismo, pesca, energias renováveis e desenvolvimento socioambiental marinho, se beneficia diretamente dessa iniciativa.
Ele reforça que o PEM no RN atua como uma estratégia essencial de diálogo entre sociedade civil, investidores e governanças, promovendo um planejamento integrado e sustentável do espaço marítimo.
“O programa municia o território marinho com conhecimento científico e social, permitindo uma organização eficiente e equilibrada para os diversos atores e instituições envolvidos”, conclui.
O PEM Brasil é um instrumento de gestão e ordenamento do ambiente marinho, recomendado pela Unesco. O país assumiu o compromisso voluntário de desenvolver seu planejamento até 2030.
A iniciativa nacional é coordenada conjuntamente pela Marinha do Brasil, por meio da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
As atividades do PEM Nordeste serão realizadas até 2028, com a gestão da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), em parceria com instituições de ensino superior nordestinas: UFRN, Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
As atividades acontecem nos estados de Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí – o Maranhão integra o PEM-Norte.
A área de estudo do PEM-NE abrange desde a linha de costa até os limites da Zona Econômica Exclusiva (200 milhas náuticas) e da Plataforma Continental estendida (350 milhas náuticas), incluindo os arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo.
Com 1,7 milhão de km², essa região corresponde a 30% da Amazônia Azul e desempenha um papel fundamental na economia oceânica do país.
Para garantir a participação social, o PEM promoverá um amplo processo de diálogo com os diferentes atores da região. Estão previstas diversas interações, entre elas, oficinas de capacitação e reuniões de validação dos dados.
As novidades, atividades e conteúdos sobre o PEM Nordeste podem ser acompanhadas também pelas redes sociais: @pemnordeste no Instagram e PEM Nordeste no LinkedIn.
A implementação do PEM no Nordeste é um passo essencial para garantir um planejamento eficiente das atividades no ambiente marinho da região, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e o fortalecimento da economia regional.
Mais informações sobre o lançamento podem ser obtidas pelo e-mail ascom.pemne@gmail.com. Mais informações sobre o PEM podem ser acessadas no site oficial.
