Esporte 15/05/2025 11:17
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O esporte paralímpico brasileiro brilhou mais uma vez no cenário internacional.
A judoca potiguar Rosi Andrade conquistou, nesta terça-feira (13), a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Judô Paralímpico, disputado em Astana, no Cazaquistão.
Representando a categoria até 52 kg da classe J1 (cegos), ela subiu ao lugar mais alto do pódio após uma final emocionante contra a turca Ecem Tasin, adversária que já havia lhe vencido em ciclos anteriores.
“Foi mágico. Acho que aconteceu exatamente do jeito que tinha de ser. Estou em choque, ainda estou processando tudo”, declarou Rosi, visivelmente emocionada após a conquista.
Além dela, o jovem rondoniense Danilo Silva, de apenas 18 anos, também garantiu um excelente resultado, levando a prata na categoria até 81 kg da classe J1. Danilo foi superado pelo georgiano Saba Bagdavadze, mas já mira o topo no futuro. “Fico feliz com meu desempenho. Queria o ouro, e vou treinar para buscar isso. Mas acredito que é só o começo”, afirmou.
Atleta | Estado | Categoria | Classe | Resultado | Adversário na Final |
---|---|---|---|---|---|
Rosi Andrade | Rio Grande do Norte (RN) | Até 52 kg | J1 (cegos) | 🥇 Ouro | Ecem Tasin (Turquia) |
Danilo Silva | Rondônia (RO) | Até 81 kg | J1 (cegos) | 🥈 Prata | Saba Bagdavadze (Geórgia) |
A princípio, o desempenho promissor no primeiro dia eleva a expectativa para os próximos confrontos. Nesta quarta-feira (14), o Brasil será representado por mais dez atletas, incluindo nomes de destaque como Alana Maldonado, Rebeca Silva e Wilians Araújo. Aliáis, a delegação confia que novas medalhas venham para reforçar o protagonismo brasileiro no judô paralímpico mundial.
Assim, ao mesmo tempo, a conquista de Rosi Andrade representa mais do que uma medalha: simboliza a força do Nordeste e do esporte inclusivo brasileiro. Potiguar de nascimento, Rosi se torna um exemplo de superação e persistência, inspirando jovens atletas e quebrando barreiras para as pessoas com deficiência.
Portanto, que a vitória dela sirva como impulso para que mais mulheres, mais nordestinos e mais pessoas com deficiência encontrem no esporte um caminho de conquista, pertencimento e autoestima.
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