E-commerce 14/05/2025 16:36
Criança usa celular da mãe e faz pedido de 70 mil pirulitos na Amazon, no valor de R$ 24 mil — os desdobramentos de uma história inusitada
Uma simples manhã de domingo em Lexington, nos Estados Unidos, se transformou em uma cena inusitada para Holly LaFavers. Ao abrir a porta de casa, ela se deparou com uma pilha inesperada: 22 caixas com mais de 70 mil pirulitos.
A encomenda havia sido feita por engano pelo seu filho de somente oito anos, Liam.
A intenção do garoto parecia inocente. Ele queria preparar uma espécie de carnaval para os amigos, mas acabou realizando um pedido real.
Sem perceber que não estava somente navegando ou simulando uma compra, Liam completou a transação no site da Amazon. O resultado foi uma cobrança de US$ 4,2 mil, equivalente a R$ 23,8 mil. O valor foi descontado diretamente da conta da mãe, provocando desespero.
Ao notar o erro, Holly tentou cancelar a compra. Porém, a empresa só aceitou o cancelamento parcial. Parte da encomenda, classificada como alimento, não pôde ser devolvida. Sem saber o que fazer com a montanha de doces, ela tentou revender os produtos nas redes sociais, o que acabou atraindo atenção da mídia local.
A história rapidamente ganhou repercussão. O caso de Liam se somou a diversos outros episódios envolvendo crianças que, sem supervisão, fazem compras acidentais pela internet.
Relatos de gastos com jogos virtuais e assinaturas digitais têm se tornado cada vez mais comuns. A situação evidenciou um problema que muitos pais enfrentam atualmente: a facilidade com que os pequenos conseguem realizar compras online.
A mobilização da comunidade foi essencial para mudar o rumo da história. Holly recebeu conselhos, apoio emocional e ajuda prática.
A própria Amazon, após a repercussão, resolveu intervir. A empresa decidiu reembolsar o valor total da compra como um gesto de boa vontade, reconhecendo a situação delicada e tentando contornar o impacto negativo na imagem da marca.
Com o dinheiro de volta, Holly optou por transformar o problema em uma ação solidária. Em vez de vender os pirulitos, decidiu doá-los. Algumas caixas foram parar em escolas, outras em igrejas, agências bancárias e até mesmo em consultórios. A atitude gerou ainda mais apoio da comunidade.
A fabricante dos pirulitos, Spangler Candy Co., também entrou na história. A empresa convidou a família para visitar sua fábrica em Ohio, oferecendo um desfecho positivo ao episódio.
Já o pequeno Liam, demonstrando arrependimento, chegou a sugerir que venderia sua coleção de cards de Pokémon para ajudar a mãe. No entanto, como era de se esperar, ele perdeu o direito de usar a conta da Amazon por tempo indeterminado.
O caso levanta um ponto importante sobre o uso de tecnologia por crianças. Em um mundo cada vez mais digital, é comum que os menores tenham acesso a celulares e aplicativos.
No entanto, isso exige cuidados. Ferramentas como verificação em duas etapas, controles parentais e desvinculação de cartões são essenciais para evitar situações semelhantes.
A história de Liam mostra como um simples clique pode gerar um impacto real e significativo. E, acima de tudo, serve de alerta para pais que compartilham dispositivos com seus filhos. Afinal, no universo digital, a linha entre o lúdico e o real pode ser fina demais para olhos tão inocentes.
Com informações de Xataka/CPG
Descrição Jornalista
Arqueólogos afirmam ter achado o túmulo de Jesus em Jerusalém
14/05/2025 18:12
Crusoé: Lula assume que quer importar censura chinesa
14/05/2025 17:17