Mais de 50 chefes de Estado e dez monarcas compareceram ao evento. Entre eles, o presidente Lula, o argentino Javier Milei, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente francês, Emmanuel Macron.

Ao todo, 166 delegações de países e entidades foram confirmadas pelo Vaticano, incluindo representantes da União Europeia, da Rússia e de diversas nações da América Latina.

Além dos líderes citados, também estavam presentes o príncipe William, em nome do rei Charles III, o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa e a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

Antes do funeral, Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se reuniram. Nos últimos dias, o ucraniano já havia manifestado seu desejo de se encontrar com Trump no Vaticano para conversar sobre as negociações pela paz na Ucrânia.

O funeral do papa Francisco teve início com o coral cantando ritos introdutórios em latim. O caixão fechado foi colocado em frente ao altar externo da basílica e foi recebido sob aplausos dos fiéis. Mais de 200 mil pessoas participam da cerimônia.

A missa é celebrada por Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais, diante de 220 cardeais, 750 bispos e cerca de 4 mil padres reunidos próximos ao altar.

Durante a homilia, Giovanni Battista Re descreveu Francisco como “um papa do povo, de coração aberto a todos”. O cardeal destacou o estilo informal e espontâneo de comunicação do argentino e lembrou que a última imagem deixada por Francisco foi a da bênção de Páscoa e da saudação aos fiéis no papamóvel, na mesma Praça de São Pedro onde agora é celebrado seu funeral.

“Apesar da fragilidade e do sofrimento nos últimos dias, o papa Francisco escolheu seguir este caminho de entrega até o fim da vida”, afirmou.

Após a missa, o caixão de Francisco será levado de volta à Basílica de São Pedro e seguirá em cortejo por cerca de 5 quilômetros até a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. A prefeitura estima que o trajeto dure cerca de meia hora.

Atendendo a seu desejo, Francisco será sepultado na basílica onde costumava rezar. Ele será o primeiro papa enterrado fora do Vaticano desde Leão XIII, morto em 1903.