Livro 25/04/2025 15:34

Dia do Livro: Conheça 8 Mulheres que Fizeram História ao Vencer o Nobel de Literatura

Após conquistar o Nobel de Literatura em 2024, a escritora sul-coreana Han Kang não apenas consagrou seu nome internacionalmente, como também viu as vendas de suas obras dispararem, segundo portais locais.

O romance “We Do Not Part” teve um salto de 9.000 vezes nas vendas em comparação ao dia anterior ao anúncio. Outros títulos da autora acompanharam o boom: “Atos Humanos” vendeu 2.200 vezes mais, e “A Vegetariana” registrou um crescimento de 1.900 vezes nas vendas no país.

Do ponto de vista financeiro e simbólico, o Prêmio Nobel tem um impacto incomparável. Além da medalha de ouro e do diploma, os vencedores recebem um prêmio em dinheiro, que no último ano foi de 11 milhões de coroas suecas (ou R$ 6,6 milhões).

No campo da Literatura, esse é o reconhecimento máximo para o conjunto da obra de um autor – o Nobel não premia um livro específico –, e é especialmente valioso para escritores fora dos circuitos literários dominantes da Europa e dos Estados Unidos.

Para as mulheres, porém, esse caminho tem sido historicamente mais difícil. Ao longo da história de mais de 120 anos do Prêmio Nobel, apenas 65 mulheres foram laureadas, frente a 908 homens. Especificamente na Literatura, entre as 121 pessoas premiadas, apenas 18 são mulheres — o equivalente a menos de 15% do total. Nesse contexto, a conquista de Han Kang rompeu mais uma barreira: ela se tornou a primeira mulher asiática a receber o Nobel de Literatura.

Representando os lusófonos, apenas o autor José Saramago levou o prêmio para Portugal, em 1998. Até 2025, nenhum brasileiro saiu vencedor, mas nomes como Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles constaram entre os concorrentes em edições anteriores.

Neste Dia Mundial do Livro (23), conheça escritoras que já foram laureadas com o Nobel de Literatura e as principais obras que as levaram a esse reconhecimento:

Primeira mulher a vencer o Nobel de Literatura, ela foi premiada “em apreciação pelo idealismo sublime, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam seus escritos”. Também foi pioneira em outras frentes: tornou-se a primeira mulher a integrar a Academia Sueca, em 1914, e a primeira a receber o título de Doutora Honoris Causa por uma universidade sueca.

Deu em Forbes

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista