Golpes 15/04/2025 11:50
Suspeitos de aplicar golpes com cartões clonados são alvos de operação do MP em Natal
Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (15) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte visa combater um esquema de golpes com cartões clonados em Natal. Um casal e um outro suspeito são investigados por estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A operação Estorno cumpriu três mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados. Cartão de crédito e de débito, aparelhos de telefonia celular e outros itens eletrônicos foram apreendidos.
Segundo o MP, a investigação teve início a partir de uma denúncia anônima recebida em setembro de 2021, que relatava um esquema fraudulento envolvendo o mecanismo de chargeback em uma instituição bancária que atua como meio de pagamento eletrônico.
❓O que é? – O chargeback ocorre quando o titular de um cartão de crédito contesta uma compra e solicita o estorno do valor pago.
Conforme os investigadores apuraram, os suspeitos utilizavam dados de cartões clonados – em nome de outras pessoas – para simular compras por meio de links gerados no aplicativo da instituição bancária.
Após a conclusão da transação, o valor era transferido ou sacado antes que o titular do cartão percebesse a fraude e solicitasse o estorno.
O golpe causava prejuízos à instituição bancária e aos titulares dos cartões clonados, que tinham seus perfis bloqueados e eram incluídos em cadastros de inadimplentes.
A denúncia inicial indicava diversos indivíduos como participantes do esquema. No entanto, o decorrer da investigação confirmou o envolvimento do casal e do outro homem, todos moradores de Natal, nos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.
O casal é sócio de uma lavanderia suspeita de ser utilizada para ocultar e dissimular o dinheiro obtido com os golpes.
Ainda de acordo com o MPRN, a investigação já apurou que o outro homem investigado movimentou mais de R$ 100 mil.
O material apreendido durante a operação será analisado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O MPRN informou que continua a investigação para coletar mais provas e identificar outros possíveis envolvidos no esquema e rastrear o destino do dinheiro dos golpes.
Ao todo, dois promotores de Justiça, oito servidores do MPRN e 12 policiais militares trabalharam no cumprimento dos mandados.
Descrição Jornalista
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