Indústria 13/04/2025 14:03
Aprovado investimento de quase R$ 200 bilhões para impulsionar nova indústria no Brasil
O Brasil experimentou um avanço notável no setor industrial no último ano, alcançando um feito importante no ranking mundial da indústria de transformação.
O país subiu 20 posições, passando do 45º para o 25º lugar, conforme dados divulgados pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Esse avanço tem como base a política de reindustrialização, sendo um reflexo direto de diversas ações estratégicas e incentivos fiscais que visam revitalizar a indústria nacional.
O resultado foi publicado no dia 8 de abril de 2024, com informações detalhadas pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para promoção do desenvolvimento industrial.
Esse resultado não é casual e está diretamente relacionado ao programa Nova Indústria Brasil (NIB), que tem como objetivo fomentar a indústria de transformação no Brasil.
Liderado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o programa busca trazer à tona um novo ciclo de crescimento industrial, alavancando investimentos que resultam em empregos e inovação.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem sido o principal responsável pelo financiamento das ações e iniciativas dentro dessa política pública.
Em um movimento de grande impacto econômico, o BNDES aprovou um total de R$ 196 bilhões em crédito nos últimos dois anos, com 145,5 mil operações realizadas em diversos setores.
Este montante representa mais de 70% do orçamento total previsto para o programa NIB até o final do atual governo.
De acordo com as informações do BNDES, esse financiamento reflete a confiança do governo na recuperação e crescimento da indústria nacional, além de demonstrar um comprometimento com o fortalecimento econômico do Brasil.
Esse valor aprovado, que já ultrapassa a marca dos R$ 196 bilhões, tem sido fundamental para dar suporte a micro, pequenas e médias empresas, que se tornaram um dos principais focos da política de incentivo industrial.
Em 2024, o volume de crédito destinado à indústria superou, pela primeira vez desde 2017, o total destinado ao agronegócio, um dos principais motores econômicos do Brasil.
Essa inversão de prioridades reflete uma mudança estratégica que visa tornar o Brasil mais competitivo no cenário global, fortalecendo sua base industrial.
Diversos setores industriais se beneficiaram diretamente dos investimentos do BNDES.
O setor farmacêutico, por exemplo, registrou o maior volume de aprovação de crédito na história, um reflexo do fortalecimento das indústrias de saúde e biotecnologia no Brasil.
Além disso, o setor automotivo recebeu o maior valor de crédito desde 2017, demonstrando a importância da indústria automobilística no país, que busca modernização e adaptação às novas demandas globais de sustentabilidade e inovação.
Outro ponto de destaque foi o volume de crédito destinado às exportações, que atingiu o maior patamar desde 2014.
O apoio financeiro também se estendeu aos biocombustíveis, um setor crucial para a matriz energética brasileira.
O BNDES aprovou o segundo maior volume de recursos já destinado ao financiamento da produção de biocombustíveis, que desempenham um papel essencial na busca por alternativas energéticas mais sustentáveis.
A expansão do financiamento ao setor industrial brasileiro foi possível graças à implementação de novos mecanismos financeiros.
Entre eles, destaca-se o Fundo Clima, que visa apoiar iniciativas relacionadas à sustentabilidade ambiental, e a adoção da taxa referencial (TR) em projetos de inovação tecnológica.
Em 2024, o BNDES também introduziu uma nova ferramenta financeira: as Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD).
Com elas, o banco conseguiu captar R$ 9,8 bilhões, recursos que foram exclusivamente direcionados para o financiamento de projetos industriais inovadores.
Esse tipo de mecanismo financeiro representa uma mudança importante na maneira como o Brasil está estruturando seu financiamento à indústria.
A criação de instrumentos específicos para a inovação demonstra que o país está focado em modernizar suas indústrias e garantir que elas sejam capazes de competir globalmente, especialmente em setores de alta tecnologia e sustentabilidade.
Além dos incentivos financeiros internos, o Brasil também tem buscado expandir sua presença internacional como parte de sua estratégia para fortalecer a indústria nacional.
O governo tem atuado ativamente em fóruns internacionais como o G20, a COP30 e os BRICS, buscando estabelecer novas parcerias comerciais e industriais que possam beneficiar o país.
A relação do Brasil com países da Ásia, como o Japão e o Vietnã, também tem sido fortalecida, especialmente no que se refere à cooperação industrial e à troca de tecnologias.
Essas ações internacionais têm o objetivo de abrir novos mercados para os produtos industriais brasileiros e estreitar laços com economias que estão na vanguarda da inovação e do desenvolvimento tecnológico.
O governo brasileiro acredita que essas parcerias serão fundamentais para garantir o sucesso do programa de reindustrialização e tornar o Brasil mais competitivo no mercado global.
A expectativa do governo é que os resultados da política de incentivo à reindustrialização ajudem a tornar a economia brasileira mais competitiva no cenário internacional.
Ao fortalecer o setor industrial, o Brasil espera não apenas aumentar sua produção interna, mas também expandir suas exportações, criando um ciclo de crescimento sustentável e de geração de empregos de qualidade.
Com a implementação da Nova Indústria Brasil e os investimentos do BNDES, o Brasil tem grandes chances de recuperar sua posição no ranking da indústria global.
A trajetória de crescimento da indústria brasileira ainda está em andamento, mas o país está claramente comprometido em dar os passos necessários para se tornar uma potência industrial de relevância mundial.
Deu em CPG
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