Um documento datado de outubro de 1945 revela que representantes do Departamento de Guerra dos EUA comunicaram ao FBI (polícia federal dos EUA) a respeito de um potencial refúgio secreto em um hotel em La Falda (Argentina), que poderia ter sido utilizado por Hitler, caso ele tivesse sobrevivido.

O texto indica que a dona do hotel e sua família eram “apoiadores entusiasmados de Adolf Hitler”, tendo realizado contribuições financeiras para o Partido Nazista em seus primeiros anos, durante a década de 1920, através do Ministro da Propaganda Joseph Goebbels.

“Esse apoio voluntário ao Partido Nazista nunca foi esquecido por Hitler. Durante os anos após sua chegada ao poder, sua amizade com Hitler tornou-se tão próxima que ela e membros de sua família moraram com Hitler no mesmo hotel por ocasião de sua visita anual à Alemanha”, afirmam os documentos.

O relatório afirma que o hotel “já havia feito os preparativos necessários” para que Hitler se refugiasse na Argentina caso “a qualquer momento tivesse dificuldades” e precisasse de um “refúgio seguro”.

Um agente da CIA, conhecido pelo codinome “CIMELODY-3”, de acordo com um documento de outubro de 1955, relata que um amigo lhe forneceu informações. Este amigo havia falado com um homem que se auto-identificava como ex-membro da SS nazista, Phillip Citroen, que afirmou que Hitler ainda estava vivo e residindo na Colômbia.

Citroen declarou que mantinha conversas mensais com o ex-líder nazista e entregou ao amigo de CIMELODY-3 uma fotografia na qual ele aparecia ao lado do homem que alegava ser Hitler, numa praia em Tunja (Colômbia).

O indivíduo não identificado, amigo de CIMELODY-3, inadvertidamente subtraiu a foto de Citroen por tempo suficiente para permitir ao agente fazer uma cópia. A pessoa supostamente identificada como Hitler atendia pelo nome de “Adolf Schrittelmayor” e partiu da Colômbia para a Argentina em janeiro de 1955. De acordo com o documento, “Philip Citroen comentou que, passados dez anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os Aliados não podiam mais processar Hitler como criminoso de guerra”.

No dia 4 de novembro de 1955, a CIA deu permissão para seus agentes entrarem em contato com uma pessoa identificada nos registros como “GIRELLA”, com o objetivo de investigar mais profundamente a história de “Adolf Schrittelmayor” na Colômbia antes de 1955. No entanto, o caso logo foi descartado devido a “esforços desnecessários”.

Deu em Contra Fatos