Câmara Federal 21/10/2024 10:34
Pauta anti-STF bagunça eleição à Presidência da Câmara
Resistência do candidato de Lira e dos outros dois nomes do Centrão à pauta anti-STF faz direita procurar alternativas para chefiar a Câmara
Em busca de apoio para avançar com propostas que limitam o poder do Supremo Tribunal Federal (STF), a direita começou a pensar em alternativas para a presidência da Câmara.
Esse movimento pode prejudicar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito de Arthur Lira (PP-AL) para assumir sua cadeira.
Insatisfeitos com a postura do principal cotado para o posto, parlamentares que fazem oposição ideológica ao governo Lula têm afirmado que votarão no deputado Marcel van Hattem (Novo-SC) se o PL não lançar candidato próprio.
Mesmo com poucas chances de ser eleito, o parlamentar catarinense poderia tirar votos de Motta e impedi-lo de ir ao segundo turno da disputa.
O cálculo, segundo deputados próximos a Lira, é que a maioria dos líderes partidários deve evitar uma votação em plenário antes da eleição para a presidência da Câmara.
Somando os parlamentares do PSD, União, Republicanos, PT, PCdoB, PV e PSB, que formam o núcleo duro do governo Lula, o número de congressistas contrários às pautas anti-STF chegaria a, no mínimo, 242.
Como durante sua gestão Lira evitou levar ao plenário propostas que não tivessem chances de aprovação, o presidente da Câmara pretende argumentar à bancada bolsonarista que os líderes partidários inviabilizaram a análise dessas medidas.
As pautas anti-STF foram levadas à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara após o Supremo bloquear o pagamento de emendas impositivas. A Corte exige mudanças no processo de transparência dos repasses.
Os projetos que limitam os poderes do Supremo, porém, ainda precisam ser analisados no plenário da Casa.
Descrição Jornalista
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