Livro 15/10/2024 16:50
“O que devemos realmente chamar de pornografia?” Indaga autor potiguar em seu livro “Pornofilia”
“O que devemos realmente chamar de pornografia?”; “O que o pornô revela sobre nossa sexualidade?”; “Quais são as relações entre liberação sexual, indústria do sexo e pornografia?”.
“Muita gente consome pornografia. Muitos, por outro lado, a condenam. Aliás, às vezes os mesmos que a criticam em público a utilizam em privado.”
O escritor e cientista social potiguar Wagner Uarpêik, em seu mais novo livro, busca compreender o grande consumo de pornografia, abordando questões morais, culturais e históricas ligadas a essa prática, que frequentemente envolve tabu e segredo.
“Pornofilia: Sobre a Natureza Moral e Cultural da Sexualidade Ocidental” será lançado no próximo dia 25 de outubro, às 19h, na Livraria Nobel do Praia Shopping, com bate-papo com o autor.
Para o escritor, explicar a alta procura por pornografia é uma tarefa complexa que desafia muitas ideias acadêmicas e populares sobre sexo, ética e liberdade sexual.
Uarpêik percorre um caminho interdisciplinar, combinando filosofia, antropologia, história e sociologia para abordar o tema polêmico com a profundidade que ele exige.
Longe de atacar ou defender a pornografia, Pornofilia busca compreender um fenômeno que, segundo o autor, embora cada vez mais comum e familiar, ainda é pouco analisado.
“Poucas pessoas tentaram estudar friamente o pornô, sem focar em criticá-lo ou elogiá-lo. Eu mergulhei na aventura de tentar compreender por que o consumo de pornografia é tão alto. E o resultado do estudo com certeza vai surpreender muita gente!”, disse.
Munido de estatísticas segundo as quais 22 milhões de brasileiros consomem pornografia, Pornofilia desafia o leitor a ir além da superfície e refletir sobre as raízes culturais e morais desse hábito.
A obra levanta questões como:
“O que devemos realmente chamar de pornografia?”; “O que o pornô revela sobre nossa sexualidade?”; “Quais são as relações entre liberação sexual, indústria do sexo e pornografia?”.
Wagner Uarpêik argumenta que o pornô ocidental transcende o mero entretenimento, expressando padrões e desejos profundamente ligados à nossa maneira de ver o sexo, a vida e a realidade.
Publicada pela editora Espreita, a obra é fruto de uma pesquisa acadêmica ancorada no exame de centenas de filmes, revistas e fotos pornográficas publicados nas últimas décadas.
Baixe uma amostra do livro clicando aqui: https://linktr.ee/uarpeik
Sobre o autor
Wagner Uarpêik é cientista social, escritor e nasceu em Natal/RN. Seus trabalhos trafegam pela filosofia, literatura e ciências humanas. “Pornofilia” é seu sexto livro.
O anteriores incluem “Nomadeia: jornada de 994 dias pela América do Sul e Caribe”; “Rebeliões Estudantis: Passe Livre, movimento independente, geração subterrânea, e outras notas sobre política e universidade”, e “Corona de flores e espinhos: a pandemia de covid-19 como karma, álibi, dádiva, e fonte de conversa”.
Acompanhe o autor no instagram e fique por dentro de mais conteúdos sobre a obra: https://www.instagram.com/wagneruarpeik/ .
Fonte e foto: Assessoria
Descrição Jornalista
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