Expansão para 1 milhão
Em cerimônia em Fortaleza (CE) na última sexta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a expansão do programa Pé-de-Meia, que agora deve beneficiar mais estudantes.
“Enquanto eu puder colocar dinheiro na educação, é proibido qualquer ministro meu utilizar a palavra gasto. Eu vou gastar se tiver que fazer cadeia, prisão, para colocar essa juventude abandonada. Educação é investimento”, disse o presidente.
Os estudantes de ensino médio com família inscrita no CadÚnico serão contemplados a partir de agosto.
Já os alunos do ensino médio na EJA serão incluídos a partir de setembro.
Combater evasão escolar
O programa Pé-de-Meia é uma iniciativa do governo federal para garantir que jovens de baixa renda continuem a frequentar as escolas.
Por vezes, muitos desses estudantes precisam deixar as salas de aula de maneira precoce para ajudar a família a conseguir renda.
Os jovens inscritos no programa recebem um incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. Já ao final de cada ano concluído com aprovação, eles recebem um depósito de R$ 1 mil.
Esse valor fica retido e só pode ser retirado da poupança após a formatura no ensino médio.
Somando todos os depósitos ao final do ano, o incentivo mensal de R$ 200 reais e o adicional do Enem, o valor pode chegar a R$ 9.200 por aluno.
Frequência necessária
Para garantir todas as parcelas do incentivo, é preciso que o estudante mantenha a frequência nas aulas acima de 80%.
Em especial para os jovens que vão fazer o Enem na 3ª série do ensino médio, um valor de R$ 200 reais é concedido.
Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o programa é uma das principais medidas do governo para ajudar a construir um futuro melhor para os jovens do país.
“Esse programa vem para dizer aos estudantes brasileiros que nós não queremos nenhum aluno fora da escola pública deste país. Porque somente através da educação a gente tem condições de transformar vidas. Não há nenhuma saída para o país e para a sociedade se desenvolver, gerar oportunidades, se não for através da educação”.