A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte posiciona-se veementemente contra a Medida Provisória nº 1.227/2024, publicada em 04 de junho de 2024, a chamada “MP do Equilíbrio Fiscal”.

Para a FIERN, trata-se de mais uma medida arrecadatória que se contrapõe, frontalmente, a política de incentivo da neoindustrialização brasileira capitaneada pelo programa federal Nova Indústria Brasil.

A FIERN junta-se à Confederação Nacional da Indústria (CNI), à Associação Nordeste Forte e às demais entidades ligadas à atividade econômica no repúdio à medida que gerará um impacto negativo previsto para a indústria em R$ 29,2 bilhões para 2024 e de R$ 60,8 bilhões para 2025.

A indústria nacional vem sendo alvo de diversas iniciativas que impactam fortemente na nossa competitividade e se somam aos grandes desafios enfrentados.

Para nós, do RN, o programa Remessa Conforme, que desonerou compras pela internet, já havia sido outro duro golpe na indústria de transformação.

Com profunda preocupação, a FIERN questiona a sequência de ações que estão esmagando financeiramente as indústrias brasileiras e, em especial, as do Nordeste do país.

Não se pode admitir medidas que “dão com uma mão e tiram com a outra”, como está sendo classificada a MP nº 1.227/2024, Brasil afora.

A Federação potiguar confia na atuação do Congresso Nacional e desde já, apela à bancada federal do Rio Grande do Norte, para que se some à essa luta pela rejeição da medida.

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte

Deu no Portal da Fiern