São Paulo lidera o ranking de número de casos graves da doença (13.120), seguido por Minas Gerais (9.228) e Paraná (8.339).
Segundo o Ministério da Saúde, o alto volume de casos registrado neste ano tem relação com fatores como as mudanças climáticas e a circulação de mais de um sorotipo do vírus.
Como combater a proliferação
O Ministério da Saúde estima que cerca de 75% dos focos de dengue estejam nos domicílios. Confira algumas instruções da pasta para diminuir a proliferação:
- mantenha a caixa-d’água bem fechada;
- receba bem os agentes da saúde e os de endemias;
- amarre bem os sacos de lixo;
- coloque areia nos vasos de planta;
- guarde pneus em locais cobertos;
- limpe bem as calhas de casa; e
- não acumule sucata e entulho.
Atualmente, todos os quatro sorotipos da doença circulam no país, o que é uma situação considerada “incomum” pela secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.
Sintomas
Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:
- febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
- dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal e pode se estender para os olhos;
- dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
- manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
- fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.
Tratamento
O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:
- hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
- uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
- repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
- acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado;
- evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (Aines) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, motino pelo qual é contraindicado na dengue.
Deu em Metrópoles