Animais 04/03/2024 09:10
Orca sozinha mata grande tubarão branco em menos de 2 minutos, veja
Baleia assassina foi vista pela primeira vez sem uma matilha predando um tubarão branco na costa da África do Sul; pesquisadores se surpreenderam com a evolução do comportamento.
Pela primeira vez, pesquisadores presenciaram uma orca (ou baleia assassina) sozinha caçando um grande tubarão branco, em apenas dois minutos, e levando o fígado na boca para perto de um barco turístico. O comportamento predatório único foi estudado e publicado na sexta-feira (01) no African Journal of Marine Science.
As imagens foram gravadas perto da Ilha Seal, na Baía de Mossel, na África do Sul. Trata-se de uma orca (Orcinus orca) macho adulto se aproveitando da presa ser um tubarão branco (Carcharodon carcharias) juvenil. Os pesquisadores notaram outra baleia assassina do mesmo sexo e idade a aproximadamente 100 metros de distância, ou seja, um companheiro de viagem.
No dia seguinte, encontraram na praia outra carcaça do mesmo animal. “Não percebíamos que a caça solitária de tubarões brancos a esta velocidade era possível até agora, e isso realça a proficiência predatória destes incríveis predadores”, afirma a autora principal Alison V. Towner, da Universidade de Rhodes, no Instagram.
O ato predatório de grandes presas é realizado em conjunto, normalmente. A Dra. Alison e sua equipe publicaram um estudo em 2021 sobre um par de orcas vistas caçando e matando tubarões brancos na costa da África do Sul, desde 2017.
Eles descobriram que essa espécie notou a grande incidência de predadores e migraram para outra região.
“O estudo levanta questões críticas sobre o impacto da predação das baleias assassinas nas populações de tubarões na África do Sul”, explica a doutora ao Eurekalert.
“O deslocamento de várias espécies de tubarões é devido à presença de baleias assassinas, o que pode ter implicações na libertação de mesopredadores -predadores de médio porte – e potenciais alterações tróficas no ecossistema marinho.”
Os pesquisadores ainda estudam para entenderem a preferencia das orcas pelo fígado. Eles ressaltam na publicação “a necessidade urgente de estratégias de conservação adaptáveis e monitoramento ecológico vigilante em meio a mudanças nas condições ambientais”.
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