No ano passado, o grupo de Leiria fez parte de uma força-tarefa, liderada por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da FMRP-USP, que estudou a ligação da gordura visceral, que envolve os órgãos vitais, com o agravamento da Covid-19.
O trabalho concluiu que ela contribui mais para o agravamento da doença do que a gordura abaixo da pele.
A equipe de um dos líderes dessa pesquisa, o professor do Instituto de Biologia da Unicamp Marcelo Mori, foi a primeira a demonstrar, em julho de 2020, que o Sars-CoV-2 era capaz de infectar células de gordura humanas e a sugerir que o tecido adiposo serviria de reservatório para o vírus.