Economia 27/02/2023 09:23

PT ataca propostas de Haddad, que pode sofrer novo revés

Lula deve arbitrar a decisão, que tem de ser tomada até a próxima terça-feira, quando termina o prazo da isenção do PIS/Cofins

Perto de completar dois meses, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva expõe uma disputa ruidosa na sua área mais sensível.

Em manifestações públicas nos últimos dias, o PT e líderes da legenda no Congresso fizeram coro contra a retomada da cobrança de impostos federais nos combustíveis e por uma nova política de preços para a Petrobras.

A pressão petista atinge em cheio o principal ministro da legenda na Esplanada.

O titular da Fazenda, Fernando Haddad, que defende a reoneração. E, por tabela, o presidente da Petrobras, o também petista Jean Paul Prates.

Lula deve arbitrar a decisão, que tem de ser tomada até a próxima terça-feira, quando termina o prazo da isenção do PIS/Cofins para gasolina e álcool.

O tamanho do ministro da Fazenda no governo será medido até lá.

A equipe econômica argumenta não haver espaço fiscal para a manutenção da desoneração sobre combustíveis.

A prorrogação da medida custaria R$ 28,8 bilhões aos cofres públicos até o fim do ano. Haddad, que declarou no discurso de posse ser o “patinho feio” da Esplanada, corre o risco de fazer valer sua profecia e colher sua terceira derrota em dois meses.

Deu no Jornal de Brasília

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista