Servidores públicos 17/11/2020 08:46
Despesa com servidor no Brasil está entre as mais elevadas entre mais de 70 países
As despesas com servidores públicos ativos e inativos no Brasil estão entre as mais elevadas entre mais de 70 países em proporção do Produto Interno Bruto (PIB).
As despesas com servidores públicos ativos e inativos no Brasil estão entre as mais elevadas entre mais de 70 países em proporção do Produto Interno Bruto (PIB).
A conclusão é da nota econômica “O peso do funcionalismo público no Brasil em comparação com outros países” (acesse o estudo completo no final do texto) elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os gastos com pessoal da União, dos estados e dos municípios equivaleram a 13,4% do PIB em 2018, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O estudo foi encaminhado a autoridades do governo, líderes partidários e os presidentes da Câmara e do Senado.
No ranking, o Brasil está à frente de países desenvolvidos e reconhecidos pela participação ativa do Estado: Suécia (12,7%), França (12,1%), Itália (9,5%) e Alemanha (7,5%).
Em média, o gasto com trabalhadores públicos representou 9,9% do PIB entre os integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ou seja, 3,5 pontos abaixo do índice brasileiro.
Na América Latina, os percentuais também são inferiores: Colômbia (6,4%), Peru (6,6%) e Chile (6,9%).
Entre os poucos que superam o percentual do Brasil destacam-se Arábia Saudita (16,5%), Dinamarca (15,3%), África do Sul (14,6%) e Noruega (14,3%).
“A reforma administrativa, em tramitação no Congresso, é um caminho para reduzir e racionalizar o gasto público, a fim de melhorar a qualidade e a eficiência do atendimento prestado à população”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. “O Estado precisa ter condições de responder pelo funcionalismo, mas também aos anseios da sociedade por serviços essenciais como saúde, educação e transporte”, completa.
Descrição Jornalista