Uncategorized 15/10/2020 05:53
USP investiga 40 possíveis casos de reinfecção pelo coronavírus
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP investiga 40 casos de pacientes com suspeita de reinfecção pelo novo coronavírus. Destes, 28 são investigados em São Paulo e 12 em Ribeirão Preto, no interior de SP, onde um caso foi confirmado.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP investiga 40 casos de pacientes com suspeita de reinfecção pelo novo coronavírus. Destes, 28 são investigados em São Paulo e 12 em Ribeirão Preto, no interior de SP, onde um caso foi confirmado.
Em um mês, a unidade da capital paulista passou a investigar mais 12 suspeitas de reinfecção. Já em Ribeirão Preto não houve aumento, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
A paciente que teve o caso confirmado é uma técnica de enfermagem de 24 anos. Ela foi reinfectada pelo coronavírus no intervalo de 50 dias: o primeiro diagnóstico positivo ocorreu em 13 de maio e o segundo, em 2 de julho.
A reinfecção pelo coronavírus é apenas uma das possibilidades que podem explicar os sintomas e testes de diagnósticos positivos em dois períodos diferentes dos pacientes que estão sendo monitorados, de acordo com o HC de São Paulo.
Entretanto, também é possível que eles tenham sido infectados por outro vírus, que causaria confusão, porque haveria ainda fragmentos inativos do coronavírus que ficaram no corpo da pessoa após a primeira infecção ou pela longa permanência do vírus no corpo, com período de inatividade e posterior reativação.
Leia também: Reinfecção por covid-19: caso de americano com 2ª vez mais grave levanta questões sobre imunidade
Para confirmar um caso de reinfecção, é preciso sequenciar o material genético do vírus e verificar se existem diferenças entre o que foi encontrado na primeira e na segunda infecção.
Isso impõe alguns desafios, como ter acesso a amostras virais coletadas nos dois episódios, para compará-las, explicou o coordenador do laboratório de reinfecção do HC na capital, Igor Max Lopes, em entrevista para a Rádio USP.
“A dificuldade maior é ter a amostra inicial, porque não obrigatoriamente elas foram guardadas”, destaca Lopes. “Mesmo quando o laboratório guardou, pode ser que a quantidade de material biológico do vírus restante é pequena a ponto de não permitir fazer esse sequenciamento”, completa.
Além disso, a lentidão com que o novo coronavírus se transforma também complica o trabalho dos cientistas. A média é de uma a duas mutações por mês, segundo Lopes.
Globalmente, há poucos casos confirmados de reinfecção pelo coronavírus até o momento. O primeiro deles foi relatado em Hong Kong.
Nesta semana, a Holanda registrou a primeira morte causada pela reinfecção pelo coronavírus no mundo. A paciente era uma idosa de 89 anos. Os efeitos da covid-19 foram agravados na segunda vez por uma forma rara de câncer de medula óssea.
Deu no R7
Descrição Jornalista
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