Brasil 30/09/2020 11:03

Taxa de desemprego é de 13,8%, diz o IBGE

A taxa de desocupação (13,8%) no trimestre de maio a julho de 2020 foi a mais alta da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril (12,6%) e 2,0 pontos percentuais frente ao trimestre maio a julho de 2019 (11,8%).

taxa de desocupação (13,8%) no trimestre de maio a julho de 2020 foi a mais alta da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril (12,6%) e 2,0 pontos percentuais frente ao trimestre maio a julho de 2019 (11,8%).

população desocupada (13,1 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (12,8 milhões) e subiu 4,5% (561 mil pessoas a mais) em relação mesmo trimestre de 2019 (12,6 milhões).

população ocupada (82,0 milhões, menor contingente da série) caiu 8,1% (menos 7,2 milhões pessoas) em relação ao trimestre anterior e 12,3% (menos 11,6 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2019.

nível de ocupação (47,1%) também foi o mais baixo da série, caindo 4,5 p.p. frente ao trimestre anterior e de 7,6 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.

taxa composta de subutilização (30,1%) foi recorde na série, crescendo 4,5 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (25,6%) e 5,6 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (24,6%).

população subutilizada (32,9 milhões de pessoas) também foi recorde, subindo 14,7% (mais 4,2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 17,0% (mais 4,8 milhões de pessoas) contra o mesmo trimestre de 2019.

população na força de trabalho (95,2 milhões de pessoas), a menor da série histórica, caiu 6,8% (menos 6,9 milhões) frente ao trimestre anterior e 10,4% (menos 11,0 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.

população fora da força de trabalho (79,0 milhões de pessoas) foi recorde da série, com altas de 11,3% (mais 8,0 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 21,8% (mais 14,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.

população desalentada (5,8 milhões) foi recorde, com altas de 15,3% (mais 771 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 20,0% (mais 966 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.

percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,7%) também foi recorde, crescendo 1,0 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1,4 p.p. contra o mesmo trimestre de 2019.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 29,4 milhões, foi o menor da série, caindo 8,8% (menos 2,8 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 11,3% (menos 3,8 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (8,7 milhões de pessoas) caiu 14,2% (menos 1,4 milhão de pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e 25,4% (menos 3,0 milhões) ante o mesmo trimestre de 2019.

O número de trabalhadores por conta própria (21,4 milhões de pessoas) caiu (-8,4% ou menos 2,0 milhões) frente ao trimestre móvel anterior e também ao mesmo período de 2019 (-11,6% ou menos 2,8 milhões de pessoas).

Deu no Portal do IBGE

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista