Artigo 08/04/2018 07:56

Palanque de insignificâncias e sem perspectivas

Desde o longínquo 1979, quando chamou a atenção do país pela sua capacidade de liderar e de negociar nas greves do ABC paulista, ainda no regime militar, Lula só fez crescer em apoios, em capacidade de juntar, em ser um líder que atendia os desejos sociais naquela época histórica.

Desde o longínquo 1979, quando chamou a atenção do país pela sua capacidade de liderar e de negociar nas greves do ABC paulista, ainda no regime militar, Lula só fez crescer em apoios, em capacidade de juntar, em ser um líder que atendia os desejos sociais naquela época histórica.
Nem mesmo as três derrotas eleitorais sofridas tirou dele a perspectiva de que precisava somar mais setores sociais para conseguir realizar seu projeto político.
Ao convidar o empresário José Alencar para sua chapa, Lula ampliou os apoios, arrastou grande parte das classes médias, entrou em sintonia com os desejos da sociedade.
Tornou-se o líder que o país conheceu.
Tão forte que, uma rápida olha no palanque deste final de semana não se conseguia enxergar quem teria ali as condições de prosseguir com a luta, já que Lula iria para a prisão em pouco tempo.
Ele até tentou, nomeando políticos para as disputas regionais.
Certamente porque acredita que será candidato ainda, não passou o bastão para ninguém.
O palanque de Lula ontem era, do ponto de vista nacional, de uma insignificância absoluta.
Com Lula fora do jogo o PT e as esquerdas agonizam eleitoralmente.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista