Judiciário 01/02/2018 13:58

Cármen Lúcia quer ser lembrada por garantir as "conquistas históricas"

Pressionada para que coloque em pauta a rediscussão da possibilidade de prisão em segunda instância, a Presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia disse também que não quer ser lembrada pelo que deixou de fazer ou, pior, pelo que desfez.

Pressionada para que coloque em pauta a rediscussão da possibilidade de prisão em segunda instância, a Presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia disse também que não quer ser lembrada pelo que deixou de fazer ou, pior, pelo que desfez.
“Façamos com que 2018 seja tempo de superação em nossa dificultosa história de adiantes e retornos, para que fases mais tristes sejam apenas memórias de dias de tormenta passada. Que não tenhamos de ser lembrados pelo que não fizemos ou, pior, pelo que desfizemos do conquistado social e constitucionalmente. E se mais não conseguirmos no cumprimento do nosso dever de atender o bem público, que se recordem de nós pelo que conseguimos contribuir para garantir que as conquistas históricas não foram esquecidas, que a Constituição não foi descumprida, que a República não se perdeu em nossas mãos, nem a democracia em nossos ideais e nossa práticas”.
“O Judiciário aplica a Constituição e a lei. Não é a Justiça ideal, é a humana, posta à disposição de cada cidadão para garantir a paz. Paz que é o equilíbrio no movimento histórico e contínuo dos homens e das instituições. Se não houver um juiz a proteger a lei para os nossos adversos, não haverá um para nos proteger no que acreditamos ser o nosso direito”.
Deu em JOTA

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista