Natureza 09/01/2018 10:00
O próximo dia 31 promete ser especial para os amantes da lua. É que três fenômenos acontecerão de forma combinada: Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue. Os dois primeiros poderão ser, facilmente, observados no Brasil.
A visualização do terceiro, no entanto, dependerá das condições climáticas. "Estes fenômenos são, de fato, muito raros.
O próximo dia 31 promete ser especial para os amantes da lua. É que três fenômenos acontecerão de forma combinada: Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue. Os dois primeiros poderão ser, facilmente, observados no Brasil.
A visualização do terceiro, no entanto, dependerá das condições climáticas. “Estes fenômenos são, de fato, muito raros.
O último aconteceu há pelo menos 150 anos”, afirma o professor José Leonardo Ferreira, coordenador do Observatório Astronômico da Universidade de Brasília (UnB).
O primeiro fenômeno não é uma novidade em 2018. Em 1º de janeiro o brasileiro pode namorar uma Superlua.
Ela acontece por conta de uma aproximação entre a Terra e seu satélite natural, o que faz com que nós vejamos a lua bem maior e mais brilhante.
“A Superlua ocorre toda vez que a lua cheia ocorre na passagem do astro pelo seu perigeu, ponto da órbita da lua em que ela esta mais próxima da Terra (356 mil km, aproximandamente).
Ela fica 15% maior e 30% mais brilhante”, explica o docente.
O segundo fenômeno não tem muita relação com a lua em si. Mas, sim, com o calendário. É que, normalmente, temos a ocorrência de apenas uma fase da lua (cheia, quarto minguante, nova e quarto crescente) por mês.
Acontece que, eventualmente — por conta de uma diferença entre o calendário gregoriano e o calendário lunar — alguma delas se repete.
Quando acontecem duas luas cheias por mês, a segunda recebe o nome de Lua Azul. Além de janeiro, o fenômeno acontecerá outra vez em 2018: no mês de março.
Já a Lua de Sangue acontece quando há um eclipse lunar total. Ele recebe esse nome, porque, nesses casos, a lua fica vermelha.
“A cor avermelhada é devido ao fenômeno da dispersão da luz solar que passa pela atmosfera da terra e projeta a componente vermelha do espectro da luz solar na superficie da lua”, detalha Ferreira.
Deu no Correio Braziliense