Sem categoria 24/09/2017 06:16

Setor imobiliário emite sinais de lenta recuperação

Depois de sinais claros de recuperação, o mercado imobiliário voltou a sentir um baque. A Caixa Econômica Federal, principal fonte de empréstimos habitacionais, reduziu o ritmo de liberação de crédito, sobretudo com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Depois de sinais claros de recuperação, o mercado imobiliário voltou a sentir um baque. A Caixa Econômica Federal, principal fonte de empréstimos habitacionais, reduziu o ritmo de liberação de crédito, sobretudo com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A retomada que era esperada para este ano pelos especialistas do setor, por conta de taxas de juros em queda e oferta reduzida de imóveis novos, deve se consolidar apenas em 2018.
Na avaliação de José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), os dois lastros do financiamento habitacional tiveram baixas significativas.
“A caderneta de poupança, faz um bom tempo, vem sangrando muito, com saques bem acima dos depósitos. Uma forma de compensar isso foi por meio do FGTS, com a criação das linhas de crédito pró-cotista (linha que permite que qualquer pessoa que tenha conta no fundo possa pegar empréstimo)”, explicou.
Porém, o FGTS também teve saques extraordinários este ano, com a medida do governo de liberar as contas inativas.
Foram mais de R$ 44 bilhões em retiradas. Uma determinação do Ministério das Cidades, editada em agosto, também afetou a concessão de empréstimos.
A Instrução Normativa 32/2017 determinou que a Caixa dividisse o valor global do orçamento do FGTS para habitação, de R$ 71,7 bilhões em 2017, pelo número de meses para garantir a oferta o ano inteiro.
Deu no Correio Braziliense

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista