Sem categoria 18/07/2017 11:51

Centrais sindicais continuam pensando em como cobrar do trabalhador

Um grupo de quatro centrais sindicais negocia com o governo a regulamentação de uma contribuição assistencial com o governo. Essa contribuição é uma alternativa à contribuição sindical, que deixa de existir em novembro, quando passam a valer as regras da reforma trabalhista.

Um grupo de quatro centrais sindicais negocia com o governo a regulamentação de uma contribuição assistencial com o governo.
Essa contribuição é uma alternativa à contribuição sindical, que deixa de existir em novembro, quando passam a valer as regras da reforma trabalhista.
“Não fomos enganados. A contribuição sindical acabou, ela deixará de existir mesmo”, diz Ricardo Patah, presidente da UGT.

Ele diz que que as centrais se reúnem nesta semana com o governo para discutir o teor da medida provisória que modificará alguns itens da reforma trabalhista, como permissão para grávidas e lactentes trabalhar em local insalubre.“Não foram enganados [sobre o fim da contribuição sindical]. Tanto que estamos ajudando a construir a MP”, afirma Patah.
Segundo ele, o teor da MP será discutido com os parlamentares. “Vamos fazer uma única MP que será debatida com parlamentares para que tenha aprovação. Não adianta ter uma MP sem dialogar e chegar na hora H ela cair ou ser modificada.”
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) chegou a ameaçar não aceitar nenhuma MP em retaliação à tentativa de ressuscitar a contribuição sindical. O desafio das centrais é convencer o Congresso que a contribuição assistencial será diferente da sindical.
“Vai ser um formato baseado na regra de que negociado prevalece sobre o legislado. O percentual será definido em assembleia, que precisará ter um quórum mínimo obrigatório”, diz o presidente da UGT.
Deu em Veja

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista