Sem categoria 16/07/2014 11:38

Procuradora do MP diz que culpa do prédio abandonado é da Prefeitura de Natal

Por fatorrrh_6w8z3t

Deu no Portalnoar

Por Dinarte Assunção

A procuradora Maria Auxiliadora de Souza Alcântara defendeu nesta quarta-feira (16) a compra do imóvel que foi abandonado e que é objeto de investigação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Não temos culpa de comprar o imóvel e o poder público colocar dificuldades [impedindo o funcionamento]“.

Auxiliadora, que à época da aquisição, em março de 2008, era titular adjunta da Procuradoria Geral de Justiça afirmou que nem pensou na hipótese de restrição imposta pelo Município, que não concedeu os alvarás necessários para o funcionamento do prédio em face da falta de vagas de estacionamento.

“Nem se pensou na hipótese de restrição, já que ali era uma clinica. Nem passou pela ideia de ninguém que a gente não poderia utilizá-lo”, afirmou a procuradora.

Nessa terça-feira, a também procuradora Branca Medeiros Mariz se defendeu da responsabilização de eventual dano pela aquisição do imóvel.

À época da compra, ela e Auxiliadora substituíram José Augusto Peres, então procurador-geral de Justiça, tendo conduzido o processo.

Para o TCE, houve açodamento na compra.

A Corte de Contas chega a considerar o caso de “erro crasso” o fato da gestão ministerial não ter atentado para o fato de que precisaria de alvarás de funcionamento que pediriam especificações que o prédio não cumpria.

“O que aconteceu na época era que as promotorias de investigação criminal estavam prestes a desabar no prédio onde funcionavam, e a gente queria um lugar para trabalhar. Se houve pressa, o motivo foi esse”, defendeu Auxiliadora.

Questionada se teme se inquirida pelo TCE, ela se disse tranquila.

“Tenho minha consciência tranquila. Já tenho quase 30 anos de Ministério Público. Não tenho a menor preocupação. Não houve má fé, dolo. Não houve isso”.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista