Sem categoria 19/05/2014 09:28

Brasil e Alemanha discutem Energias Renováveis no CTGAS-ER

O Sistema FIERN, através do SENAI-RN, realiza hoje e amanhã, terça-feira, 19 e 20, no auditório do CTGAS-ER, o I Simpósio Brasil-Alemanha de Energias Renováveis (BAER) sobre “Energia solar fotovoltaica: tecnologia, oportunidades, barreiras a serem superadas, facilitadores e melhores práticas”.
Durante dois dias, pesquisadores, gestores, investidores e fabricantes de parques solares estarão em Natal para discutir a conjuntura do desenvolvimento tecnológico e a massificação do uso de sistemas fotovoltaicos na Alemanha, com o objetivo de aplicar as lições aprendidas para o desenvolvimento de uma indústria solar no Brasil.
O diretor do SENAI-RN, Afonso Avelino, explica que a idéia é caracterizar o ambiente brasileiro, em especial o Nordeste e potiguar para identificar os direcionadores que sejam úteis ao governo, indústria e academia.
“Haverá uma série de palestras com pesquisadores e empresários sobre a importância da exploração desse tipo de energia, com fabricantes falando sobre tecnologias, além de termos instituições financeiras que poderão fazer esse elo e atrair novos investidores para o Rio Grande do Norte”, frisou.
“Esperamos que este evento possa ajudar a delinear o desenvolvimento da indústria nacional na cadeia produtiva de energia solar fotovoltaica no Brasil”, enfatiza o cônsul honorário da Alemanha em Natal, Axel Geppert.
Em médio prazo, o Rio Grande do Norte deverá presenciar a instalação de parques solares – áreas recobertas por painéis fotovoltaicos que captam a energia do sol e a transformam em eletricidade, cuja energia é integrada à rede de produção do país. Além dos parques, outra iniciativa inovadora é a geração de energia solar em residências, com placas instaladas sobre casas e prédios, que poderá ser revertida na conta de luz.
Com mais de 300 dias de sol por ano e baixa ocorrência de formação de nuvens, o Rio Grande do Norte é um dos Estados com maior potencial solar do país. Apesar da abundância, ainda não há exploração em larga escala no Estado deste tipo de energia.
“O uso ainda é restrito a construção civil e por hotéis e pousadas, como forma de reduzir custos com energia elétrica. Precisamos ampliar e para isso é necessário novas tecnologias e investimentos”, observou Avelino.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista